quarta-feira, 17 de setembro de 2025

VOCÊ TEM PENINHA DELE?

 


Esse aí é o Peninha, também conhecido como Eduardo Bueno, que se travestiu de historiador e lançou livros de História do Brasil em que não disse nada mais do que aprendêramos no Primário. É tido pela Globo como grande historiador e Pedro Bial o encheu de louvação em setembro de 2007 no Fantástico, quando ele apresentava o quadro “É Muita História”. Entrevistado em outra ocasião por Jô Soares ele confessou que já viu duendes e disse que numa encarnação anterior foi vento... Pensa numa divindade! O que sobrou foi muito vento no interior do crânio. Alguém já disse que ele está mais para “maluco-beleza” do que para historiador.

Para representá-lo aqui pesquisei uma caricatura na Net, mas não encontrei. Deve ser porque a cara dele já é uma caricatura.

Esse bandalho de historiador foi um daqueles que comemorou o assassinato de Charlie Kirk , um blogueiro americano partidário de Trump.

Ser partidário de Trump não quer dizer nada. Ele era, acima de tudo, um ser humano e merecedor de respeito como todo mundo. Por outro lado, aquele que festeja a morte de outrem demonstra vileza, ausência de sentimento e consciência e habita o submundo, como todo canalha. Não adianta se desculpar depois, o papel higiênico é insuficiente.

O Peninha sofreu consequências em razão de sua manifestação irracional. Teve shows cancelados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Shows? Um historiador showman? É de desanimar...

segunda-feira, 5 de maio de 2025

A JUSTIÇA DOS JUSTICEIROS


Collor, o ex-presidente caçador de marajás, está preso por condenação em processo desdobrado da Lava-Jato. A estas alturas não tenho aptidão mental de dizer se a prisão é justa ou injusta. A realidade judicial brasileira é tão escabrosa e confusa que hoje não se sabe mais onde é a frente e onde é atrás nem o que é justo ou injusto.

Collor foi aquele que, de um dia para outro, deixou os brasileiros com apenas NCz$ 50.000,00 no bolso – uma merreca, na época – através da Medida Provisória nº 168/1990, que bloqueou depósitos da poupança, CDBs, fundos de renda fixa e contas correntes. Só por isto já deveria ter sido preso há muito tempo. Mas o STF se acomodou e quando se manifestou, anos depois, seus efeitos já tinham cessado, embora prejuízos persistam até hoje.

Ah!, se fosse o Bolsonaro? Seria condenado e executado na forca, em 24 horas, por decisão do STF. E se fosse o Lula? Daí é diferente: o STF não só homologaria a medida como estenderia seus efeitos e prazos e reduziria o valor utilizável a R$ 25,00 (eu não disse que a realidade judicial brasileira é tão escabrosa e confusa que minha mente foi tolhida na capacidade de dizer o que é justo ou injusto?)

Só o Fachin, o Alexandre de Moraes, o Toffoli e o Barroso sabem. Mas isto está longe de dizer que eles têm capacidade de distinguir o certo do errado.

É bom esclarecer que não estou falando da condenação. Esta foi fundamentada na sentença. Estou falando da justeza da prisão porque outros, Lula na cabeça, foram também condenados mas estão hoje livres e soltos, o cabeça ungido à presidência da República por caminhos definitivamente insanos.

Por isto a pergunta que faço pela enésima vez: se nas últimas eleições presidenciais fosse admitido o voto impresso permissível de recontagem, todo esse descalabro que aí está, teria ocorrido? Acho que não. E não precisaríamos passar vergonha pelo baixíssimo nível do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em sua turba superior, na nossa combalida Pátria.