Pra
quem viu Bolsonaro no Jornal Nacional, no que parece ser a notícia mais
importante do século (falam e maldizem a Globo, afirmaram que Bolsonaro ia
acabar com ela negando-lhe nova concessão, mas ela está aí, forte e influente e
apta a assumir consequências caso Bolsonaro não seja reeleito; parece que a
Globo fica e Bolsonaro vai).
Mas,
como dizia, pra quem viu Bolsonaro no Jornal Nacional, mais enrolado do que
rolo de arame farpado, pôde pensar (eu pensei): que bom seria para ele se não
tivesse dito tanta besteira durante a governança. Os repórteres se apegaram a
picuinhas, a grãos de neve que transformaram em avalanches, para questioná-lo e
colocá-lo contra a parede. Assim, ele imitando um doente com falta de ar,
independentemente do contexto em que tenha ocorrido, tomou a compleição de um
homicídio, para a lei penal, e de um sacrilégio, para a lei canônica. Um peido
transformado em uma grande tempestade de merda...
Por
que ele não se comportou condignamente, honrando a seriedade do cargo de Presidente?
Por que rebater com ironia tosca e pouco caso certas questões que lhe foram expostas
se isto não adianta e nunca adiantou nada? Por que desceu de nível e se juntou
à escumalha radical que o apoia, agindo apenas para agradá-la e dizendo apenas
o que ela queria ouvir? Ele foi cultivando impropérios e expondo leviandades e
agora não adianta chorar. Faz parte do jogo.
Lula
sempre falou besteiras, mas suas besteiras, perto das de Bolsonaro, eram
frívolas e inconsequentes. Besteiras sem sentido, idiotas mesmo. E nenhum
jornalista, da época, se dispôs a amplificá-las.
E a nós, brasileiros, só resta lamentar a difícil escolha de outubro/novembro: votar no parlapatão padrão (Bolsonaro) ou no parlapatão ladrão (Luiz Inácio).
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