sábado, 7 de agosto de 2021

O TSE CAMINHA DE PONTA-CABEÇA



De repente parece que está tudo errado: a bússola aponta para o Sul, os rios correm para o monte, os carros só andam de ré. Juristas atentos a insanidades juram que o vento pode ser estocado e que Dilma estava certa. Burros são louvados como inteligentes e conseguem convencer os inteligentes de que estes são os idiotas. “Os asnos tocam lira e os bois dançam” – (Umberto Eco, “O Nome da Rosa”). No caso, os que tocam lira estão no STF e nós somos os bois dançarinos.
Subalternos desafiam superiores com argumentos até há uma semana vazios e pífios, mas hoje considerados relevantes e transcendentais. Membros do Judiciário se preocupam com o dinheiro público e patrioticamente economizam às custas da transparência das eleições do país. Não têm vergonha de descumprir a lei e exercer influência pessoal sobre o Legislativo – que é um poder fraco de espírito – para conseguir objetivos amorais. E sem mexer nos seus estipêndios, claro!
Proibir é mais democrático que permitir embora o proibido seja anseio geral e sirva para clarear coisas, não para escondê-las. Principalmente, não faz mal a ninguém nem produz qualquer malefício, mínimo que seja. Ladrões são considerados probos e aquele que nunca se corrompeu é chamado de bandido.
O “abre-te sésamo”, como na caverna da lenda oriental de Ali-Babá e os 40 ladrões, só é conhecido pelos próprios larápios. Por isto só eles têm acesso ao tesouro que decide as eleições. E estão furibundos porque vão perdendo a exclusividade do código-fonte da senha.

A POLÍCIA VEM AÍ


 

RECADO PARA A ESQUERDALHA


 

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

BARROSO É MAL INTENCIONADO


 

Nunca julguei imaginável que alguém que lutasse por eleições transparentes fosse torpedeado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, um ministro do STF, que mais do que todos os brasileiros deveria lutar pelo mesmo objetivo. O mais surpreendente é que o atacado é o presidente da República!

Os juristas de boa índole e vocacionados, quando ingressam numa corte, se despem de calcinações profanas e abraçam suas funções com dedicação total e liberta. Tornam-se magistrados. No STF isto acontecia até as indicações de pessoas de baixa categoria jurídica e moral, como Gilmar Mendes, Lewandowski, Fachin, Toffoli, Barroso e outros que o compõem hoje (exceto Marco Aurélio Mello).

Não sei o que se passa na cabeça de Luiz Roberto Barroso. Ele sabe mas não diz para nós. Que coisas ele teme, ou tem a esconder, ao não concordar com o voto impresso? Qual a grande dificuldade imposta por sua consciência, ou pelo que resta dela? Por que essa resistência doentia a uma iniciativa que só pode melhorar – nunca piorar – a democracia brasileira? O ministro Barroso não é certo da cabeça.

Ele diz que é falta de dinheiro. Além de toda a falsidade, zomba da gente. Desde quando um ministro do STF se preocupa com o dinheiro público? Nunca nenhum reclamou do excesso de funcionários, de suas verbas e penduricalhos pessoais nem desprezou lagostas e vinhos finos que adornam suas libações com sei lá que autoridades.

Barroso, além de tudo, é mal-intencionado. Só pode ser. Não há outra explicação. Cada vez mais acredito que ele integra um complô cujo objetivo é derrubar um presidente eleito democraticamente pelo povo brasileiro.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

QUANDO VIVER SEM SOBRESSALTOS?



A História demonstra que desde tempos imemoriais sempre há algum ou alguns pentelhos conspurcando o sabonete da nossa existência. Um pentelho estranho no sabonete é sempre desagradável.

O século XX foi pródigo em pentelhos: Lenin, Stalin, Hitler, Mussolini, Hirohito, Mao, Sadam, Komeini, Fidel e outros. Não dá para mencionar todos. Mais recentemente Hugo Chavez e, pulando para este século, Kim Jong-un e o pentelhão Xi Jimping.

Que tipo de motivo foi suficientemente forte na cabeça de Hitler para justificar, ou explicar, a tresloucada devastação que provocou na Europa? E na cachola de Mao Tse-tung, que matou cerca de 62 milhões de chineses, para a implantação do Comunismo?

O que explica a agressividade da China atual, encabeçada por Xi Jimping, que quer dominar o mundo? Tem tudo para conseguir pois a realidade atual é favorável a ela e aos objetivos pentelhosos de sua chefia privilegiada e exploradora. Deixe os petelhos ignorantes subir ao poder novamente aqui no Brasil pra ver o quanto dói uma saudade.

Não se trata da megalomania dos que pensam que sabem tudo e por isto impõem aos outros o que acham ser melhor para eles. Não se trata, também, de perseguir fins econômicos para aumentar sua riqueza. A China é uma nação riquíssima, em vias de conseguir autossuficiência alimentar, e tem condições de enriquecer cada vez mais graças ao seu Capitalismo de Estado que, ao lado do Comunismo político, lhe permite explorar seus cidadãos e produzir mais e mais fortuna.

Até pode haver uma razão econômica latente que servirá de pretexto. Mas, mesmo assim, para iniciarem uma conquista do mundo, isto só não basta. É preciso também uma abissal falha de caráter.

 

NÃO BASTA JULGAR


 

O INFERNO É À ESQUERDA


Até há algum tempo, ou até o fim do mandato de Dilma e pouco mais, a esquerdalha não se identificava como socialista ou comunista. Evitava essas qualificações porque não tinha coragem de confessar-se como tal. Sabia que haveria reação – como está havendo agora – de gente mais esclarecida e isto atrapalharia seus planos.

Eles, no máximo, se diziam petistas, ou de outro partideco da esquerda, mas evitavam esclarecer-se ideologicamente. Para esconder seus propósitos de poder. Ouvi Lula dizendo, em Cuba, que ele tinha o sonho de implantar no Brasil a “democracia” cubana. Dá pra entender? Dá, claro que dá! Lula e Dilma, em suas campanhas à presidência nunca admitiram ser comunistas ou socialistas. A imprensa brasileira evitava dissecar o assunto, até por desconhecimento de causa. Aliás, nossa imprensa, com exceções, consegue ser ainda pior que políticos.

Agora estão se levantando nas patas traseiras. Não cabe mais o discurso de cima do muro nem tentar enganar chamando o regime cubano de democracia.

Eles conseguiam convencer que não eram radicais, e sim bonzinhos; não pretendiam o Comunismo no Brasil. E isto era importante para eles. E muitos acreditavam. Amigo meu, esclarecido, logo após a segunda eleição de Dilma, não acreditava que eles tentassem alguma coisa. Mas tentaram e agora estão colocando isto na nossa cara.

Afinal, como escreveu Badeulaire, “o maior truque do Diabo foi convencer a humanidade de que ele não existe”. O pior truque da esquerdalha foi convencer-nos que não era comunista.


 

ABI X STF? QUERO VER

 

Ação de Kassio Nunes contra colunista da Folha busca intimidar todos os jornalistas, diz ABI


O supremo Kássio Nunes pediu abertura de investigação contra Conrado Hübner Mendes, professor da USP e colunista da Folha, por crime de difamação, calúnia e injúria.

Políticos da esquerda e a Associação Brasileira de Imprensa logo saíram de suas tocas qualificando o ato de censura e intimidação. É incrível a capacidade de a Imprensa distorcer conceitos e falsificar chavões. O que significaria o ato do comunista, digo, do colunista, que chamou o ministro de mal intencionado e chicaneiro?

Jornalistas podem acusar pesada e falsamente autoridades. São livres para isto. Reclamam de censura, mas vivem cagando pela boca, dizendo asneiras e inventando aleivosias. Agora, se o ofendido em sua honra pede a abertura de investigação para apurar os fatos, está exercendo poderes indevidos e injustos de intimidação e censura. Como se lhe fosse exigível a renúncia ao direito de processar o ofensor apenas porque este é jornalista e se crê inimputável.

São atos como este que demonstram a natureza maliciosa e estúpida da imprensa esquerdista do país. Aumentam consideravelmente as críticas contra ela nas redes sociais, mas ela não assume suas culpas. A culpa é dos outros. Mais fácil assim.

A ABI afirmou que Kassio Nunes e Aras "têm uma característica comum: a absoluta subserviência ao genocida Bolsonaro, que permanentemente atenta contra a democracia, com o silêncio cúmplice do procurador-geral e do ministro". A representação da imprensa por sua associação é da mesma grandeza esculachada.

A deputada do PSOL pelo Rio Grande do Sul, Fernanda Melchionna, que integra a ala dragoniana da Esquerda nacional, zurrou: “Não passarão!", num acesso de criatividade exuberante. Baita inovadora, essa china.


STF: CRIANDO CASOS

STF rebate Bolsonaro sobre combate da pandemia


Novamente o STF, ignorando o alcance e a projeção de suas decisões, vem bater boca com Bolsonaro para dizer que "O STF não proibiu o governo federal de agir na pandemia! Uma mentira contada mil vezes não vira verdade!" Que joia de lucidez, criatividade e juridicidade!

Baixou o tom em relação à nota anterior, mas continua sem dizer nada. Claro que ele não proibiu o Governo Federal de agir na pandemia. Mas desde que reconheceu a competência concorrente de outros órgãos da Federação, criou confusão. As leis, bem ou mal, já tecem essa possibilidade e embaralham competências com eficiência brasileira. O Supremo só latiu. Deveria ter ficado bem quietinho sem procurar o quinto canto de uma sala quadrada. Quando todos são responsáveis, ninguém o é. Parece óbvio.

Mas vamos fazer de conta que fosse assim. Que o presidente tinha poderes de co-administrar a pandemia e nessas condições proibisse o lockdown? O que aconteceria? Dória e outros insanos correriam ao STF pleitear a ilegalidade da decisão federal. E o Supremo teria que decidir. E cada vez que surgisse divergência entre “os entes da federação” o STF seria acionado. Isto sim seria ”judicializar a governança”, através da confusão criada pelo próprio Judiciário.

Talvez os ministros quisessem mesmo que tudo caísse em suas mãos para decidir. Substituiriam a esfera executiva nacional no trabalho de administrar a pandemia e o próprio Brasil. É o cúmulo da mania de grandeza, mas nosso pequeno STF já demonstrou que se considera maioral.

Na verdade, para evitar decisões tão estúpidas, certos supremos(as) deveriam ter olhos na bunda. Assim enxergariam as cagadas que fazem.


QUEREMOS O VOTO IMPRESSO

Em 2006, pelos meus registros, escrevi pela primeira de muitas vezes sobre a minha descrença na urna eletrônica. (Apenas para esclarecer, fui Juiz Eleitoral em Iraí, Espumoso, Novo Hamburgo e em Porto Alegre. Era Juiz quando pela primeira vez foi utilizada, no Brasil, a urna eletrônica, em 1996). Artigos que escrevi foram publicados em jornais, dei entrevistas para a rádio do Senado e para a globo.com, troquei ideias com gente que lutava desde então pela obrigatoriedade do voto impresso. A luta vem de longe, embora seja correto dizer que muita gente então virou a casaca e agora defende o outro lado.

A urna eletrônica usada nas eleições do Brasil é semelhante a um micro. É programada por seres humanos e seu software é alterável de acordo com as peculiaridades de cada eleição. Por ser programável pode sofrer a ação de maliciosos que queiram alterar resultados em seus interesses e modificar o endereço do voto com mais facilidade do que se inocula um vírus no seu micro via Internet. Além disto, pode desvendar nosso voto, pois o número do título é gravado na urna na mesma ocasião e fica a ela associado.

Há várias formas de se fazer isto. Por exemplo: é possível introduzir um comando como o descrito na rotina anexa para desviar voto para um determinado candidato mesmo que o eleitor tenha teclado o número de outro.

Nas eleições com urna eletrônica que presidi nunca foram comprovadas fraudes. E se houve, nunca ninguém poderia descobrir. Nem o ministro Barroso.


 

SE TIVESSE OLHOS NO TRASEIRO, ENXERGARIA