quarta-feira, 24 de março de 2021

VOCÊ ACREDITA NA SUA SUPREMA CORTE?


 

Não sei o que dizer do STF. Não sei o que é pior nele, a vontade incomensurável de Gilmar Mendes de ser o supremo caga-regras, a síndrome da biruta que desta vez incorporou na Carmem Lúcia ou a figura patética de um Lewandowski inexpressivo e que é capaz de rir ou chorar sem alterar o semblante.

Gilmar Mendes deveria se dar por impedido. Mas não. Nem ficou vermelho. Fico pensando: como é que um magistrado tão arrojadamente parcial pode estar julgando a parcialidade ou imparcialidade de outro magistrado? Ele é o suprassumo da desonestidade jurídica.

Ele não foi juiz, foi advogado da defesa de Lula e nesse mister conseguiu deixar Carmem Lúcia – ela recita poemas para suas plantas, lembram? – bem à vontade para decidir como ele queria. Ele não a convenceu, impôs-se. Ela foi medíocre restringindo a decisão ao caso em julgamento, sem estender seus efeitos a outros casos semelhantes. Uma frase liquidaria o assunto, mas ela precisou repetir diversas vezes, como se ainda não estivesse convencida do que estava decidindo. Mas isentou Sérgio Moro do pagamento das custas da ação. Freud explica.

Gilmar Mendes, depois, lacrimoso, só faltou chamar o advogado de Lula e lhe oferecer o ombro para desabafo. Ou, ao contrário, pedir o ombro do advogado para ele, Gilmar, poder chorar à vontade, de alegria, pela sensação do dever cumprido. Aliás, com um ministro desses, Lula nem precisa de advogado. Está pagando honorários à toa, se bem que não deve ser ele que paga. Vai ver, lá no fundo, somos nós, contribuintes.

Você acredita na sua Suprema Corte? Não, não acredito. E é muito triste não poder acreditar.

A EXEMPLIFICAÇÃO PODE NÃO SER A MAIS ADEQUADA, MAS...



Alguém poderia me explicar a lógica do confinamento no combate ao coronavírus? Tenho dificuldade em entendê-la.

Vamos supor uma cidade de 1000 habitantes (200 famílias) em que foi imposto rigoroso lockdown para sábado e domingo. Mas entre essas 1000 pessoas há 50 contaminadas em 30 famílias (algumas têm mais de um). Se não houvesse contaminados o lockdown não precisaria ser decretado.

Todos os habitantes cumprem sua obrigação ao pé da letra. Ninguém sai de casa nem se comunica com vizinhos. As ruas estão livres do vírus e ninguém pode se contaminar fora de casa naquele fim de semana. Mas os 50 doentes contaminam um total de 200 familiares, dentro de casa, dos quais 100 irão às ruas na segunda-feira por necessidade.

Então: na sexta-feira à noite havia 50 contaminados e na segunda de manhã há 100 nas ruas e 100 dentro de casas.

Como fazer com que os 50 contaminados de sexta-feira à noite não contaminem seus 200 familiares? O objetivo declarado do isolamento total é “combater” o vírus. Mas se eu confinar na mesma casa uma família de 5 membros por um fim de semana, como evitar que um deles (contaminado) contamine os outros 4?

Se o lockdown fosse individual, isto é, cada pessoa isolada em quartos dentro de suas próprias casas, ainda assim o número de contaminados ficaria nos mesmos 50 de sexta à noite e não teria adiantado de nada.

Com a palavra – sem segundas intenções – os defensores da medida, para explicar a mecânica salvadora do lockdown.

A MAIORIA SOU EU


 

QUEM PODE, PODE


 

A INCOMPETÊNCIA É DE OUTRO TIPO


 

SEMPRE METE O NARIZ ONDE NÃO É CHAMADO


 

VOTO IMPRESSO, SIM


 

LUTEMOS PELO VOTO IMPRESSO


 

COMBATENDO O MAU COMBATE


 

terça-feira, 2 de março de 2021

REPITO: A CHINA É CULPADA


 

O que mais me surpreende é a total conformação submissa de todos os que sofrem nessa pandemia.

E agora alguns ingênuos vêm de novo dizer que a culpa é minha. Ou nossa.

Não, eu não tenho culpa. Procurem os culpados em outro lugar. Nenhum de nós é culpado pela propagação do vírus. Todos somos vítimas.

Não culpem pelo resultado quem não é culpado pela causa. Sigam o vírus até sua origem e encontrarão o verdadeiro responsável. Não se enganem nem embotem suas consciências transferindo a culpa ao próximo. O próximo, neste caso, está a milhares de quilômetros.

Quando das queimadas na Amazônia, no ano passado, todo o mundo caiu em cima do presidente e do Brasil. Até mesmo a nossa sórdida imprensa vermelha, que louvou Macron, Merkel e a Gretinha injuriada que vomitou os caranguejos que lhe deram de comer.

A China espalhou o coronavírus pelo mundo inteiro, provocando uma catástrofe sem precedentes, mudando para pior a vida de todos, até quando não se sabe. Mas ninguém tem coragem de culpá-la. “De que adianta?” – perguntarão alguns – “Não dá pra fazer nada mesmo”.

O Estado chinês é responsável pelo mal que causou, por culpa ou dolo, e deve fazer todo o possível para minimizar esse mal. É possível fazer alguma coisa, sim, de protestos públicos ao redor do mundo até ações indenizatórias.

Na civilização atual não há problema sem solução. Pode demorar um pouco, pode não ser plena, mas que ela vem, vem!