segunda-feira, 30 de março de 2020

É ISSO?


Vamos raciocinar juntos. Pelo que se conclui das informações que nos passam, o perigo de contágio pelo coronavírus só cessará quando não houver mais nenhuma pessoa contaminada na face da Terra. Como tudo começou com o paciente zero, não identificado, e se disseminou, se sobrar uma só com o vírus, o ciclo recomeçará.
Para afastar definitivamente o vírus:
(1) ou se cria uma vacina e se imuniza toda a população mundial;
(2) ou se cura todos os contaminados; e
(3) ou se espera que todos os contaminados morram (ou se curem espontaneamente), só restando pessoas sem o vírus no mundo.
Não há outra saída. Então, pelo que se conclui das informações que nos passam, as perspectivas são negras. Os velhinhos estamos condenados a passar o resto de nossas vidas em prisão domiciliar.
É ISSO?

sexta-feira, 27 de março de 2020

LULA, O ALGOZ DA NOSSA PACIÊNCIA

Parodiando Cícero, o grande tribuno romano, dirigindo-se ao pré-petista Catilina: Quo usque tandem abutere, Catilula, patientia nostra? (Até quando, Lula, abusarás da nossa paciência?). 
Tu és velho, estás feio na fotografia, fazes parte do grupo de risco e o coronavírus está à espreita. Estarias mais seguro na cadeia onde só não estás porque o camarada Toffoli, depois de uma crise de choro até hoje não explicada, deu o voto de minerva a teu favor numa sessão em que os bolcheviques eram maioria.
Tu não casaste há alguns dias? Fizestes uma propaganda muito grande, e por isto duvidosa, da tua virilidade. Vai curtir o casamento. Ou este foi só mais um golpe de propaganda? Pois se tu aproveitas velórios e enterros – como o da dona Marisa – para fazer política, por que não fazer o mesmo com o casamento? Queres transmitir a impressão de que és um homem sério? Não adianta; nem cinquenta casamentos poderão operar esse milagre. 
Porque tu és um condenado habitual e um tremendo cara de pau. Lembras daquele acidente da TAM em 17/07/2007? Tu eras presidente e só apareceste em público para dizer alguma coisa pessoalmente quatro ou cinco dias depois (Ah, se fosse hoje, com o Bolsonaro! A extrema imprensa subiria pelas paredes. O professor Villa galgaria o Everest pela face Norte numa arremetida só e sem levar oxigênio!).
Tua assessoria disse, na época, que tinhas te submetido a uma cirurgia para extirpação de um terçol. Quaquaraquaquá! Que terçol coisa nenhuma. Sei de fonte segura que aquilo era um cupim.

TODO MUNDO RICO (FICÇÃO)


Autor: Davi Castiel Menda

Já imaginaram: todos os 210 milhões de brasileiros, cada um com um milhão de dólares na mão?

Nesta situação que estamos atravessando, em que todos são PHD’s em qualquer assunto, em que os governos liberam generosa e escandalosamente suas burras para amenizar a situação do povo, apresentadores de TV nos transmitem ideias esdrúxulas as quais nos sentimos constrangidos com tanta ignorância ou insensatez, ficamos a imaginar se já vimos de tudo.
Não, não vimos. Profetizando nossos temores, algo de fantástico aconteceu. Os países mais ricos do mundo se cotizaram, passaram um whats para alguns políticos brasileiros, estes se reuniram às pressas em Brasília, a Câmara aprovou à tarde. o Senado ratificou à noite. Venderam a Amazônia! Valor: 210 trilhões de dólares.
Motivo apresentado para aprovarem a venda: o valor seria distribuído entre todos, em partes iguais. Um milhão de dólares para cada brasileiro, brasileira, independentemente de sua situação financeira, idade, credo, cor ou paixão futebolística.
Nem sei se existe esta dinheirama toda mas, vamos dar asas à nossa imaginação e acreditar que sim. Já imaginaram, todos os 210 milhões de brasileiros, cada um com um milhão de dólares na mão?
Em off: fontes bem informadas relatam que os diretores de Flamengo e Corinthians, por deterem as maiores torcidas do Brasil, teriam exigido da CBF uma maior cota para seus associados, mas o pedido foi rejeitado.
Todo mundo rico! E, eu pergunto, e daí?
Inicialmente, haveria uma corrida aos bancos, num processo inédito e inverso ao tradicional, todos desejando depositar seu milhão (de dólares) na poupança. Como? Quem falou? Os bancos não pagariam juros? É óbvio, não tendo para quem emprestar, na realidade os bancos cobrariam taxas – elevadíssimas - para guardar seu dinheiro. Esqueça a utópica possibilidade de viver de rendas.
Randomicamente, escolhamos uma categoria profissional: pronto, a dos executivos, acostumados a mordomias, secretárias elegantes, bonitas, motoristas atenciosos – a partir de agora não poderiam mais contar com esses, por um simples motivo: por que alguém, com um milhão no bolso, iria trabalhar por quaisquer dois, três ou cinco mil reais? E dando um salto na escala empregatícia, e com o devido respeito à profissão, que nada deve a dos executivos, quem iria recolher o lixo?
E aqueles que sempre sonharam com a casa própria, teriam a maior decepção de sua vida. No contraponto da escassez histórica de moradias versus excesso de dinheiro e compradores, um simples apartamento JK valeria algumas dezenas de milhões de dólares, frustrando os novos-ricos que, apesar de endinheirados, continuariam catalogados na categoria dos sem-teto. Novos imóveis não seriam construídos, pois os trabalhadores da construção civil, carpinteiros, mestres, ou simples peões, agora travestidos de milionários, estariam indisponíveis pensando nos seus investimentos.
Os colégios fechariam, afinal, 100% dos estudantes, ricos já na adolescência, não teriam mais desafios pela frente. Milionários, sabendo digitar alguns sons onomatopéicos no teclado do seu computador, o suficiente para entrar no facebook ou twitter da vida, e manter um resquício de tentativa de comunicação com o mundo exterior, estariam plenamente satisfeitos e realizados.
Meus amigos, proprietários de agências lotéricas, quebrariam de vez. O sonho de milhões de brasileiros, de enriquecer através do acerto de qualquer uma das lotéricas numéricas, se tornaria inócuo. A venda da Amazônia se encarregaria de liquidar com a mania nacional das filas em busca do acerto da mega sena acumulada. Seria o fim das lotéricas.
E, entre tantos dissabores, duas alegrias!  A primeira, não haveria mais o Big Brother Brasil! Os prováveis participantes, donos de um milhão cada um, não se interessariam pelo valor modesto do prêmio, e nós finalmente estaríamos livres dessa praga que assola a televisão brasileira com diuturnidade. E a segunda: o INSS estaria livre da falência tão sistematicamente apregoada: os aposentados, velhinhos e velhinhas, agora todos milionários, deixariam compulsoriamente de receber suas pensões e aposentadorias, que tanto prejudicam o Instituto, permitindo desta forma que o governo aumentasse os salários dos sofridos deputados e senadores, para um valor mais do que justo, estimado em 91%, e não o “salário de fome” que hoje percebem.
Ninguém mais seria empregado – todo mundo financista, banqueiro, patrão, prestamista (um eufemismo para o agressivo vocábulo agiota), mas todos sem clientes, sem empregados, sem tomadores para o dinheiro fácil. A inflação que grassou na Alemanha no século passado, quando as pessoas eram vistas carregando um carrinho de mão atulhado de dinheiro, com o intuito de comprar apenas um litro de leite, ao custo de bilhões de marcos, seria “fichinha” perto da inflação a que seríamos acometidos.
Pelo menos estaríamos livres daqueles distribuidores de santinhos que infestam as principais ruas das cidades, oferecendo dinheiro à vontade, afinal de contas, ninguém precisaria mais de empréstimos. Todo mundo rico...

                                              Autor: Davi Castiel Menda

quinta-feira, 26 de março de 2020

LENIN, LOBO EM PELE DE CORDEIRO

          

Lenin, cuja suposta bondade a Esquerda pretende preservar, preferindo sacrificar Stalin, era igualmente perverso. Desde o início de sua vida revolucionária defendia a morte, mesmo pela fome, para motivar a revolução e destruir a ordem social. Talvez ele não tenha tido tempo de exercitar toda sua barbárie, porque morreu cedo.
Embora o texto transcrito qualifique a conduta de Lenin como marxista, na verdade ela parece ser mais inspirada em Sergey Genadievich Nechayev, seu guru, que defendia:
A paixão revolucionária, praticada em todos os momentos do dia até que se torne um hábito, será empregada com cálculos frios. Em todo o tempo e em todo o lugar o revolucionário deve obedecer não a seus impulsos pessoais, mas somente àquilo que serve à causa da revolução (in O Catecismo Revolucionário).
O texto sobre Lenin:
Uma das primeiras atitudes obviamente marxistas do jovem Lenin surgiu em 1892, ano em que a Rússia sofreu uma das mais tremendas fomes de sua história. Tolstoi, o grande escritor e pensador "social", mobilizara toda a Rússia em socorro dos camponeses; em todo lugar havia comitês encarregados da distribuição de víveres, organizados por ele, ou nos moldes dos seus. (...) Mas Vladimir Ilitch [Lenin] recusava-se a ajudar e analisava o problema da seguinte maneira:
A fome é a consequência direta de uma determinada ordem social. Enquanto perdurar essa ordem a fome será inevitável. Quando uma desaparecer, a outra também desaparecerá. A atual fome tem uma função progressista, no sentido de que estimula o desejo de uma revolução social. Porém as iniciativas para alimentar famintos são apenas uma expressão do sentimentalismo adoçado com sacarina, que caracteriza nossos intelectuais”.
(In V. Vodovozov, Minha Amizade com Lenin, citado em Pró e Contra – Lenin, o Julgamento da História, Edições Melhoramentos, 1975, pág. 14/15 – capa acima).

quarta-feira, 25 de março de 2020

GUERRA MUNDIAL Z


No filme Guerra Mundial Z, do diretor Marc Foster, o ex-investigador das Nações Unidas, Gerry Lane (Brad Pitt) entra em uma corrida contra o tempo para salvar sua família e o mundo de uma pandemia que está subjugando governos e ameaçando destruir a humanidade (resenha da contracapa do blu-ray).
Um vírus desconhecido transforma as pessoas em zumbis violentos e quase invencíveis, pois só sucumbem se atingidos gravemente. Os infectados passam imediata e compulsivamente a atacar outras pessoas e através de mordidas as contaminam. O vírus se dissemina mais rapidamente do que se pode combatê-lo. A cúpula presidencial americana foi atacada e morta. Os partidos surtaram.
Os efeitos especiais são excelentes, embora aterradores. Afinal, é um filme de horror. Para quem aprecia o gênero, recomendo. Ele tem nota 7,0 no IMDb. Aliás, acho que Brad Pitt, um ator então já consagrado (o filme é de 2013), não aceitaria participar de um filme de segunda categoria.
Mas o terror maior, na minha opinião, é transmitido pela advertência final, intercalada nos diálogos das últimas cenas que mostram alguma expectativa otimista para a humanidade:
Não é o fim. Nem perto disso. Perdemos cidades inteiras. Não sabemos como começou. Ganhamos um pouco de tempo. Mas nos deu uma chance. Outros acharam um jeito de lutar. Se puder lutar, lute. Ajudem-se. Preparem-se para tudo. A nossa guerra só começou.
Se você quiser ver, garanto que depois vai ficar mais preocupado do que já está. Qualquer semelhança com o terror que estamos vivendo, não é mera coincidência.

terça-feira, 24 de março de 2020

E ASSIM NOS CHAMAM DE FASCISTAS


Antes da II Guerra, o nazi-fascismo derrotou o Comunismo na Alemanha, na Itália e na Espanha. A partir de então todos os adversários dos comunistas são automaticamente chamados de fascistas ou nazistas, sem qualquer preocupação crítica com a verdade histórica.  
É fácil entender por que a esquerdalha brasileira, evidenciando seu complexo de vira-latas e sua retumbante falta de criatividade, trata a todos os que a criticam de fascistas.
É mais cômodo imitar o uso chavões anacrônicos do que ter que pensar e criar novas formas, mesmo que sejam para ofender. Até nisto a Esquerda do Brasil é ordinária.

É O QUE PENSO II!


Mas o que penso não influencia ninguém.
E cadê coragem de nossas autoridades, principalmente da área médica, em defender atitudes diversas das que estão tomando?
Todo mundo sabe que essa situação não pode perdurar mais 40 ou 45 dias. Alguma coisa terá que ser feita antes de alguma reação explodir espontaneamente. Ninguém aguenta isto por muito tempo. Mas quando a água bater no pescoço, tomarão que tipo de medidas?
O mais sensato de nossos políticos é o presidente Bolsonaro, por incrível que pareça. Ele está correto em criticar a histeria e o excesso de pânico em torno do assunto. Mas também ele está sendo levado pelo espírito de manada, embora seja o chefe. As pressões dos especialistas da Câmara, do Senado, do STF, da esquerdalha, dos correligionários e mesmo da plebe ignara, o impedem de tomar medidas mais ousadas. E ousadia é uma necessidade em momentos de crise.
Todos pensam nas próximas eleições e covardemente agem para se preservar. Transmitem a impressão de que está tudo certo, precavendo-se contra resultados negativos com medidas extremas e discutíveis. Colocaram o bode na sala e isto foi fácil. Quero ver é eliminar o fedor sem tirá-lo de lá!
Isto tudo para dizer que Thomas Friedman, um dos colunistas mais influentes do mundo, ouviu três médicos e escreveu no New York Times o artigo mais contundente até agora sobre o risco do bloqueio global se estender por muito tempo
Talvez o que ele pensa influencie alguém. 

Vale à pena ler todo o artigo. Clique aqui para isto.

segunda-feira, 23 de março de 2020

COMBATENDO CONSEQUÊNCIAS, ESQUECENDO AS CAUSAS


Peraí! É sabido e consabido que a disseminação do coronavírus mundo afora se deu através de viagens aéreas, ainda hoje a forma mais comum de transporte internacional e interestadual do vírus. E só há dois dias foram tomadas essas medidas, apontadas como pioneiras? Como é que se se faz e se fez em outros aeroportos?
A pretexto de combater o terrorismo internacional nos fazem retirar cintos, sapatos, relógio, celulares, moedas, etc., para sermos liberados pelos detectores de metal dos aeroportos, mesmo em voos domésticos. Esses badulaques e nossa bagagem de mão passam pela esteira de Raio-X. Somos obrigados a retirar notebooks da mochila para que passem em separado.
Para combater o coronavírus, que representa, nesta época, perigo muito mais grave, pois ameaça a vida de todas as pessoas do mundo, nenhuma medida vinha sendo tomada nos aeroportos até agora? E dizem que o combate é eficaz?
O que estão fazendo, nos obrigando à quarentena, tolhendo nosso direito de ir e vir, impedindo-nos de trabalhar, de sair, de visitar amigos e parentes, de viajar, é combater consequências.
Se desde a ciência inicial da gravidade do fato a preocupação fosse combater causas – fechando aeroportos ou, no mínimo, fiscalizando rigorosamente as entradas – não teríamos chegado a esse ponto.
Quando se combate consequências ao invés das causas, o mal já está estabelecido. E alguma coisa está errada. Muito errada!

domingo, 22 de março de 2020

BAND: UM TENTÁCULO DO PC CHINÊS




CLIQUE PARA VER O
EDITORIAL
Você será direcionado para uma página do twitter, única forma que encontrei de publicá-lo, mas depois poderá voltar para cá.


É fácil entender. A Band fechou em fins de 2019 uma parceria com a China Media Group (aqui), controlada pelo Partido Comunista Chinês (PCC, percebem?). Muito sugestivamente, um de seus primeiros programas aqui foi uma série sobre frases clássicas do presidente Xi Jinping, que seria melhor qualificado como ditador ou chefe da ditadura.
          Confúcio se revira na tumba cada vez que Xi Jinping diz alguma frase. Mas o culto à personalidade no Comunismo é uma necessidade partidária, ainda que enfadonha e, na maioria das vezes, enganosa. Só o cultuado não sabe.
A China, em contrapartida, deve ter exibido para os chineses uma série de frases clássicas de Lula e Dilma. Se não o fez, a Band deveria montar o programa e exigir a sua exibição lá. Eles iriam se divertir muito.
Essa parceria explica porque a Band, no dia 20, se levantou nas patas traseiras e veiculou um Editorial virulento – um termo bem a calhar nesta época – contra Eduardo Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, embora covardemente omita o nome de ambos. Isto é que é jornalismo!
Na China, se um jornalista qualificasse um chanceler chinês de idiota teria a opção obrigatória de sumir para sempre. Nem me pergunte como.
A Band poderia ter escalado um jornalista mais capacitado para ler o editorial. Esse aí, sem carisma nenhum, não transmite a mínima credibilidade. Parece um boneco de ventríloquo: só mexe e remexe a boca e mal pisca. Mas a Band nunca foi mesmo um referencial de qualidade.
Omito o nome do jornalista no texto. Não por covardia. Apenas para não relevar mediocridades.

sexta-feira, 20 de março de 2020

O MEDO CONTAMINA MAIS QUE O VÍRUS

O mundo parou. O Brasil parou. Rio do Sul parou.
O Raul Seixas uma vez cantou: pare o mundo que eu quero descer. Mas ele já desceu há tempo, quando o Trem das Sete parou na estação. A estação em que o mundo parou agora é insondável! Tudo foi jogado para o imponderável. Tudo o que seria não será jamais. E a especulação é a mais inepta das abordagens.
É algo mais ou menos assim: numa semana em trinta acidentes diferentes morreram 70 pessoas na BR-470. Para impedir uma epidemia, proíbem o trânsito de veículos na rodovia. Resolve! Claro que resolve! Resolve um problema mas cria milhares.
A ordem atual é engordar estatísticas para justificar condutas. Qualquer pessoa com sintomas de gripe deverá ser atendida em unidades de saúde como se estivesse com o covid-19Aqui. E serão inscritos em listas de suspeitos, naturalmente. 
Mas não faltarão os profetizadores do passado insondável que baterão no peito se vangloriando de ter paralisado o mundo e detido a pandemia. Aqui, desnorteados como Dória, Witzel, Rodrigo Maia, Alcolumbre e muitos outros dirão: dobramos o Bolsonaro e o obrigamos a comer na nossa mão. Ele teve que admitir.
E jogarão sobre ele responsabilidades pelas dificuldades econômicas futuras. E pelas que eles, no rabo do cometa, criarão.
Eu gostaria de viver tempo suficiente para ver alguém demonstrando, por a+b, que 95% disso tudo que nos está sendo imposto é desnecessário.
Pelo vírus há pouquíssimos contaminados. Mas todos estão contaminados pelo pânico e pelo terror. E todos estamos em quarentena. É o princípio da Igualdade, abraçado pelo Socialismo, levado às últimas consequências. Quem nos devolverá a paz e o tempo perdido?
O terror sempre foi forma de dominação. E estamos sendo dominados de fora pra dentro e, aqui dentro, pelos insensatos que não enxergam um palmo à frente do nariz e que aderiram a esse desatino. E que estão dando graças a Deus porque para eles, em todos os campos da atividade humana, quanto pior melhor. E ai de quem discordar!
Responderão por seus atos? Justiça? Ah, Justiça! Em teu regaço dormem serenamente e com segurança culpas e crimes que jamais serão expiados. 


quinta-feira, 19 de março de 2020

E VERDADE!


CHINA: A NEGLIGÊNCIA É UMA FORMA DE CULPA


Quando li a manifestação do embaixador da China no Brasil, Yang Wanmimiming, digo, Yang Wanmming, pensei: “aí tem coisa!” A linguagem é destemperada, fora dos usos e costumes das relações diplomáticas, e indigna de um embaixador. Aliás, Eduardo Bolsonaro não criou nada, apenas retuitou mensagem de um youtuber. Li a notícia aqui.
"A parte chinesa repudia veementemente as suas palavras, e exige que as retire imediatamente e peça uma desculpa ao povo chinês. Vou protestar e manifestar a nossa indignação junto ao Itamaraty e à Câmara dos Deputados”.
Daí partiu para a ofensa pessoal, como um adulto melindrado com falta de retórica e lucidez: "Lamentavelmente, você é uma pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China nem o mundo. Aconselhamos que não corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de tropeçar feio." Que linguajar rasteiro!
Dizer que o ato de Eduardo pode ferir a relação amistosa entre China e Brasil é de uma estupidez descomunal. Se a relação entre duas nações repousam em pressupostos tão frágeis e pode ser quebrada por motivo tão pífio, é porque tem algo errado, muito mais grave, por baixo do pano.
Não custa dizer que este embaixador é comunista e, pelo jeito, engajado na luta contra os Bolsonaro de uma forma baixa e grosseira para qualquer representante de país estrangeiro.
No tempo de Mao Tsé-Tung ele seria chamado imediatamente de volta à China. E sumiria por lá, não sei como nem me perguntem.
A China não é tão inocente assim. Leiam aqui. O vírus nasceu lá. Houve demora das autoridades chinesas em informar o mundo. Isto é negligência. Negligência é uma forma de culpa. Então a China é mesmo culpada.

quarta-feira, 18 de março de 2020

SEGUNDO TESTE DE BOLSONARO DEU NEGATIVO


Como se sabe, e até prova em contrário, o segundo teste para coronavírus de Bolsonaro deu negativo.
E como é que fica a ação civil pública que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ingressou na segunda-feira visando obrigar o presidente a cumprir quarentena em isolamento e que foi um erro grosseiro?
E a Lei de Abuso de Autoridade, vai ser aplicada contra ele, Lupi? Diz o artigo 30: Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente.
Claro que não. Eles sabem fazer leis em proveito próprio e não haverá um ministro que tenha coragem de interpretar em contrário.
E a acusação de Janaína Paschoal de que ele cometeu homicídio doloso ao apertar as mãos de pessoas no dia 15 de março? O que ele [presidente] fez ontem é inadmissível, injustificável, indefensável, crime contra a saúde pública. Ela precisa se definir: ou foi homicídio doloso – um crime contra a vida – ou foi outro, contra a saúde pública. São coisas diferentes. A dubiedade que ela usou tolhe até o meu direito de criticá-la. E ela deve saber, pois é advogada. Se apenas pretendeu criar tumulto para voltar à berlinda, conseguiu.
Até José Eduardo Cardozo, aquele que na defesa no impeachment da Dilma citou o jurista Thomás Turbando Bustamente, saiu do sarcófago e deu seu pitaco: Se a sociedade brasileira entender, e os seus representantes também, ele corre sério risco de perder o mandato – uma declaração condicional profundamente evasiva, bem ao seu estilo.

sábado, 14 de março de 2020

MORREU GUSTAVO BEBBIANO


Morreu um homem. Um deputado federal. Uma figura importante da República, que já foi aliada do presidente Bolsonaro, mas rompeu com ele. A causa da morte, segundo noticiado, foi um infarto nessa madrugada, em sua casa de campo em Teresópolis.
Os imprensadores já insinuam que os Bolsonaro têm alguma coisa com isto. Não vi nenhuma acusação objetiva, mas eles usam daquilo que se costuma chamar fina ironia, ou insinuações disfarçadas, expressões condenáveis muito usadas no jornalismo marrom de hoje para apontar fatos escabrosos tirando antecipada e covardemente o seu da reta.
Expressões como arquivo morto, ou morreu o homem que sabia demais, enfartaram o Bebbiano, queima de arquivo, transmitem a impressão de que a morte não foi natural mas provocada intencionalmente por alguém.
Há os que duvidam de que o fato de ele morrer exatamente dois anos depois da Marielle seja simples coincidência. O problema é que ninguém escolhe o dia da própria morte.
Não é difícil acusar Bolsonaro. Afinal ele mandou mantar Celso Daniel e sete ou oito envolvidos ou testemunhas daquele caso.
Não é isto? Desculpem, mas a minha memória não está muito boa hoje. A minha indignação ética atrapalha essa parte do meu raciocínio.

sexta-feira, 13 de março de 2020

A GRIPE SUÍNA!


De repente, por Tutatis!, mais uma vez o céu cai sobre nossas cabeças, agora sob a forma de uma aterrorizante gripe suína, que já querem denominar gripe norte-americana ou mexicana (com o que se resolverão pelo menos alguns problemas econômicos relativos ao consumo da carne de porco).
Essa mãe natureza, quando manipulada, se transforma em madrasta e tem o dom especial de, ciclicamente, nos atemorizar. Não quer que vivamos em paz. Estamos sempre sob o domínio do medo. Para mim, cada vez mais adepto das teorias das conspirações (os plurais são de propósito), isto é criação dos americanos teleguiada de Ambush. Se você quiser entender minha proposição, leia A Culpa é dos Americanos.
Essa verdadeira porcaria teve origem México, cujo balanço desta manhã apontou 159 mortes, 1300 doentes internados e mais de 2500 sob suspeita. Já teria sido localizado o paciente zero, um garoto de cinco anos num povoado do interior, mas não se explicou como ele foi contaminado.
Como essa gripe se propaga através do espirro e da tosse e foi originalmente transmitida por um porco, em cujo organismo teria o vírus aviário sofrido mutação, presumo que o garoto privava da companhia direta dos suínos.
O México está paralisado: estabelecimentos comerciais, principalmente restaurantes, fechados, as aulas foram suspensas em todos os graus, e calcula-se um prejuízo diário de 110 milhões de dólares, segundo o Bom Dia Brasil.
A Argentina proibiu aterrissagem de aviões provindos do México. Cuba também.
O vírus é virulento, como normalmente ocorre com vírus que se prezem, e emergiu de uma conjuminação aviária, suína e humana.
Ninguém está imune. A propagação é rápida. O vírus mata porque compromete órgãos internos, principalmente os pulmões. A propagação não pode ser contida. O risco de uma pandemia – uma epidemia sem fronteiras – é concreto e, segundo alguns especialistas entrevistados, era anunciada e prevista desde a crise gripal anterior, a asiática, provocada pelas aves. A OMS diz que surto de gripe suína se aproxima do nível 5 e indica pandemia.
Há casos na Alemanha, Inglaterra, Escócia, Áustria, Espanha, Canadá, Israel, Costa Rica e Nova Zelândia. Nos Estados Unidos foi confirmada a morte de um californiano e Schwarzenegger decretou estado de emergência na Califórnia.
As bolsas caem, deixa-se de exportar e consumir carne de porco, as agências de viagens acusam prejuízo, mas a indústria das máscaras e a farmacêutica devem ir de vento em popa.
No Brasil, há monitoramentos nos aeroportos e nos portos, com atendimento de emergência. Há hospitais de referência com leitos preparados para atender viajantes sintomáticos. Há vinte internados, mas nem suspeitos são, segundo as autoridades sanitárias: estão apenas sob investigação.
Lula disse que a gripe não vai chegar aqui. Espero que não seja mais uma fanfarronice, tipo aquela da marolinha. Disse, também, que não é hora de fazer terrorismo, no que está absolutamente certo. Ele conhece da matéria desde o tempo da militância sindical.
A imprensa só fala nisto. Até o golaço de Ronalducho – que calou minha boca – contra o Santos ficou em segundo plano. Segunda-feira ele foi reprisado na Globo, na Band, na Gazeta, na RedeTV, na Cultura, na Record e até no Canal do Boi, apenas 317 vezes, na minha contagem. O que é uma extrema falta de consideração.
O problema é que há uma distância muito grande entre fazer e não fazer terrorismo. Faz-se, hoje em dia, terrorismo inocente, daqueles que aterrorizam e, farisaicamente, pretendem não ser terrorismo.
Os meios de comunicação nos bombardeiam com informações terríficas, o dia todo e todo o dia desde que a gripe surgiu, pintam um quadro medonho, fazem advertências procedentes e escabrosas e, no final das reportagens, exortam, candidamente, a que não se entre em pânico...
Seria melhor que nos ensinassem a como sair dele!


 Publicação original de 29/04/2009.

quinta-feira, 12 de março de 2020

ESSES ALEMÃES SÃO ESQUISITOS!


Eles não têm nem Justiça Eleitoral nem Urna Eletrônica


A foto é das eleições federais da Alemanha em 2013. A chanceler Ângela Merkel deposita o voto em uma caixa com uma fenda na parte superior. Aquele povo incivilizado usa cédulas de papel e urnas elementares, facilmente violáveis e passíveis de fraude. Essas cédulas nós não usamos nem para limpar... Deixa pra lá!
Eles precisam conhecer o nosso sistema de voto eletrônico, tão seguro e tão imune a fraudes, tanto que o TSE nem admite testes por auditoria independente para examiná-las e ver se de fato são tão impenetráveis quanto apregoa.
Na verdade, a nossa urna é sujeita a fraudes e, o que é mais grave, fraudes de difícil comprovação. No campo virtual o exame do corpo de delito – se pudermos dizer assim – é restrito e limitado aos que têm acesso ao software da urna. Como o TSE, reiteradamente, proíbe os exames, ou autoriza apenas simulacros inconsequentes, ilógicos e absurdos, continuamos sem saber a verdade. Eu gostaria de ser desmentido. Mas ser desmentido pela voz livre dos que não guardam ligação direta com a Justiça Eleitoral.
Os votos dos alemães são impressos e deixam sua marca indelével num papel que, em caso de dúvidas – uma possibilidade remotíssima, porque esses europeus são mesmo muito estranhos –, servirão para recontagem física, sem a possibilidade de erro.
Já os nossos votos vão para o limbo da urna, o que impede uma simples recontagem. As urnas-e darão sempre o mesmo resultado, toda vez que forem comandadas. O vício, se houver, é interno.
Confio muito mais nas eleições desses esquisitos europeus, que chegam ao cúmulo de não dispor nem de uma Justiça Eleitoral e gravam seus votos em cédulas de papel incompatíveis com o progresso da ciência e da tecnologia informatizada. Acreditaria mais neles mesmo que ainda usassem pergaminhos.

O CORONAVÍRUS PROVOCARÁ MAIS FALÊNCIAS DO QUE MORTES



E ESSA É A VERDADEIRA EMERGÊNCIA GLOBAL

Tradução feita pelo Google, por isto sujeita a algumas imprecisões. 


Autor do artigo: Omar Hassan
especialista em desenvolvimento econômico e 
cofundador do Reino Unido: MENA Hub


O perigo econômico do coronavírus é exponencialmente maior que os riscos à saúde do público. Se o vírus afetar diretamente sua vida, é mais provável que você pare de ir ao trabalho, forçando seu empregador a torná-lo redundante ou levando seus negócios à falência.
Os trilhões de dólares apagados dos mercados financeiros nesta semana serão apenas o começo, se nossos governos não intervirem. E se o presidente Trump continuar tropeçando ao lidar com a situação, isso poderá afetar suas chances de reeleição. Joe Biden, em particular, identificou o Covid-19 como uma fraqueza de Trump, prometendo liderança " constante e tranquilizadora " durante a hora de necessidade dos EUA.
Em todo o mundo, o Covid-19 matou 4.389, com 31 mortes nos EUA até hoje. Mas prejudicará economicamente milhões, especialmente desde que a epidemia formou uma tempestade perfeita com quedas no mercado de ações, uma guerra de petróleo entre a Rússia e a Arábia Saudita e o transbordamento de uma guerra real na Síria para outra possível crise migratória.
Podemos considerar o coronavírus como o momento em que os fios que mantêm a economia global unidos se soltaram; e startups e empresas em crescimento como a minha podem acabar pagando o preço.
Tão importante quanto combater o vírus - se não mais importante - é vacinar nossas economias contra a pandemia de pânico. O sofrimento humano pode vir na forma de doença e morte. Mas também pode ser percebido como não ser capaz de pagar as contas ou perder sua casa.
As pequenas empresas, em particular, enfrentam dificuldades à medida que as cadeias de suprimentos secam, deixando-as sem produtos ou materiais essenciais. O fechamento de fábricas na China levou a uma baixa recorde no Índice do Gerente de Compras do país, que mede a produção industrial. A China é o maior exportador mundial e é responsável por um terço da manufatura global; portanto, o problema da China é problema de todos - mesmo no meio de uma guerra comercial entre a Casa Branca e Pequim.
Tudo isso torna ainda mais preocupante que os governos continuem vendo isso como uma crise de saúde, não econômica. Está na hora de os economistas assumirem os médicos, antes que a verdadeira pandemia se espalhe.
É difícil imaginar a Itália não entrando em recessão (a nona maior economia do mundo agora está trancada). Também é difícil imaginar isso que não afeta a Europa e seu maior parceiro comercial, os Estados Unidos. E é impossível ver como isso não resultará em uma desaceleração global, a menos que os governos entrem mais rápido e mais difícil do que há 12 anos na última crise financeira.
Desta vez, as apostas são mais altas, porque parece haver um esforço coordenado para prejudicar economicamente muitos países ocidentais e alertá-los para as políticas comerciais agressivas que Trump adotou com tanto entusiasmo.
Embora a China sofra o impacto do custo econômico e humano do vírus, muitos em Pequim verão uma linha de prata no enfraquecimento da economia dos EUA e uma distração das guerras comerciais de Trump que parecia estar aumentando, sem fim à vista.
Quase perfeitamente sincronizada com o coronavírus, uma guerra de petróleo entre a Rússia e a Arábia Saudita eclodiu. No curto prazo, Moscou e Riad podem pagar a queda de 30% no preço do petróleo durante a noite . Mas o negócio de gás de xisto da América não pode: o processo mais caro de fraturamento significa que grande parte do setor de petróleo dos EUA simplesmente não existe se os preços do petróleo permanecerem em níveis históricos baixos, levando a paralisações, perda de empregos e talvez até recessões em nível estadual.
O presidente Trump promoveu cortes de impostos na folha de pagamento atrasados e ajudou trabalhadores horistas - medidas que ajudarão empregadores e funcionários a sobreviver. No Reino Unido, o Chanceler Rishi Sunak divulgou hoje um ' Orçamento para Coronavírus '. Mas todos precisam pensar melhor se quiserem lidar adequadamente com a forma como esse novo fator altera o status quo.
Isso é muito mais do que coronavírus, preços do petróleo ou mesmo a economia global. Trata-se do equilíbrio de poder entre o Oriente e o Ocidente. O epicentro disso foi, nos últimos 10 anos, a Síria. Depois de uma década de conflito no local, o confronto parece ter passado de uma guerra por procuração para um conflito econômico.
As superpotências emergentes da Rússia e da China testemunharam o que muitos viam como irrelevância americana na Síria. E agora estão tentando consolidar sua visão de um mundo verdadeiramente multipolar. Em vez de permitir que os aliados dos EUA na Arábia Saudita liderem os mercados de petróleo por meio do cartel da OPEP, a Rússia e a China querem reformular os mercados globais - e os balanços de energia - em proveito próprio.
Para sobreviver a essas mudanças, os EUA, o Reino Unido e outros precisarão proteger o futuro de seus negócios, grandes e pequenos, e procurar oportunidades de se beneficiar da nova ordem econômica mundial, e não negá-la. Ignorar essas alterações será ainda mais prejudicial do que qualquer pandemia de gripe.





NO QUE, ou EM QUEM ACREDITAR?


São duas opiniões de dois especialistas, uma diametralmente contrária à outra, ao menos no sentido geral da extensão do problema gerado pelo coronavirus.
E nós, no meio disto tudo, mais perdidos que cego em tiroteio.




A CULPA É DAS REDES...


VIDA DIFÍCIL, A DO SARNEY


Sarney tem aposentadoria de R$ 73 mil mensais

MAS HOJE TEM A PÍLULA, É CLARO!