quinta-feira, 12 de março de 2020

ESSES ALEMÃES SÃO ESQUISITOS!


Eles não têm nem Justiça Eleitoral nem Urna Eletrônica


A foto é das eleições federais da Alemanha em 2013. A chanceler Ângela Merkel deposita o voto em uma caixa com uma fenda na parte superior. Aquele povo incivilizado usa cédulas de papel e urnas elementares, facilmente violáveis e passíveis de fraude. Essas cédulas nós não usamos nem para limpar... Deixa pra lá!
Eles precisam conhecer o nosso sistema de voto eletrônico, tão seguro e tão imune a fraudes, tanto que o TSE nem admite testes por auditoria independente para examiná-las e ver se de fato são tão impenetráveis quanto apregoa.
Na verdade, a nossa urna é sujeita a fraudes e, o que é mais grave, fraudes de difícil comprovação. No campo virtual o exame do corpo de delito – se pudermos dizer assim – é restrito e limitado aos que têm acesso ao software da urna. Como o TSE, reiteradamente, proíbe os exames, ou autoriza apenas simulacros inconsequentes, ilógicos e absurdos, continuamos sem saber a verdade. Eu gostaria de ser desmentido. Mas ser desmentido pela voz livre dos que não guardam ligação direta com a Justiça Eleitoral.
Os votos dos alemães são impressos e deixam sua marca indelével num papel que, em caso de dúvidas – uma possibilidade remotíssima, porque esses europeus são mesmo muito estranhos –, servirão para recontagem física, sem a possibilidade de erro.
Já os nossos votos vão para o limbo da urna, o que impede uma simples recontagem. As urnas-e darão sempre o mesmo resultado, toda vez que forem comandadas. O vício, se houver, é interno.
Confio muito mais nas eleições desses esquisitos europeus, que chegam ao cúmulo de não dispor nem de uma Justiça Eleitoral e gravam seus votos em cédulas de papel incompatíveis com o progresso da ciência e da tecnologia informatizada. Acreditaria mais neles mesmo que ainda usassem pergaminhos.

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