Quando li a manifestação do embaixador da China no Brasil, Yang Wanmimiming,
digo, Yang Wanmming, pensei: “aí tem coisa!” A linguagem é destemperada, fora
dos usos e costumes das relações diplomáticas, e indigna de um embaixador.
Aliás, Eduardo Bolsonaro não criou nada, apenas retuitou mensagem de um
youtuber. Li a notícia aqui.
"A parte chinesa repudia
veementemente as suas palavras, e exige que as retire imediatamente e
peça uma desculpa ao povo chinês. Vou protestar e manifestar a nossa indignação
junto ao Itamaraty e à Câmara dos Deputados”.
Daí partiu para a ofensa pessoal, como um adulto melindrado
com falta de retórica e lucidez: "Lamentavelmente, você é uma pessoa sem visão internacional nem senso
comum, sem conhecer a China nem o mundo. Aconselhamos que não corra para ser o
porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de tropeçar feio." Que linguajar rasteiro!
Dizer
que o ato de Eduardo pode ferir a relação amistosa entre China e Brasil é de uma
estupidez descomunal. Se a relação entre duas nações repousam em pressupostos
tão frágeis e pode ser quebrada por motivo tão pífio, é porque tem algo errado,
muito mais grave, por baixo do pano.
Não
custa dizer que este embaixador é comunista e, pelo jeito, engajado na luta
contra os Bolsonaro de uma forma baixa e grosseira para qualquer representante
de país estrangeiro.
No
tempo de Mao Tsé-Tung ele seria chamado imediatamente de volta à China. E sumiria
por lá, não sei como nem me perguntem.
A
China não é tão inocente assim. Leiam aqui.
O vírus nasceu lá. Houve demora das autoridades chinesas em informar o mundo.
Isto é negligência. Negligência é uma forma de culpa. Então a China é mesmo
culpada.
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