sábado, 14 de março de 2020

MORREU GUSTAVO BEBBIANO


Morreu um homem. Um deputado federal. Uma figura importante da República, que já foi aliada do presidente Bolsonaro, mas rompeu com ele. A causa da morte, segundo noticiado, foi um infarto nessa madrugada, em sua casa de campo em Teresópolis.
Os imprensadores já insinuam que os Bolsonaro têm alguma coisa com isto. Não vi nenhuma acusação objetiva, mas eles usam daquilo que se costuma chamar fina ironia, ou insinuações disfarçadas, expressões condenáveis muito usadas no jornalismo marrom de hoje para apontar fatos escabrosos tirando antecipada e covardemente o seu da reta.
Expressões como arquivo morto, ou morreu o homem que sabia demais, enfartaram o Bebbiano, queima de arquivo, transmitem a impressão de que a morte não foi natural mas provocada intencionalmente por alguém.
Há os que duvidam de que o fato de ele morrer exatamente dois anos depois da Marielle seja simples coincidência. O problema é que ninguém escolhe o dia da própria morte.
Não é difícil acusar Bolsonaro. Afinal ele mandou mantar Celso Daniel e sete ou oito envolvidos ou testemunhas daquele caso.
Não é isto? Desculpem, mas a minha memória não está muito boa hoje. A minha indignação ética atrapalha essa parte do meu raciocínio.

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