Morreu
um homem. Um deputado federal. Uma figura importante da República, que já foi
aliada do presidente Bolsonaro, mas rompeu com ele. A causa da morte, segundo
noticiado, foi um infarto nessa madrugada, em sua casa de campo em Teresópolis.
Os
imprensadores já insinuam que os Bolsonaro têm alguma coisa com isto. Não vi
nenhuma acusação objetiva, mas eles usam daquilo que se costuma chamar fina ironia, ou insinuações disfarçadas, expressões condenáveis muito usadas no
jornalismo marrom de hoje para apontar fatos escabrosos tirando antecipada e
covardemente o seu da reta.
Expressões
como arquivo morto, ou morreu o homem que sabia demais, enfartaram o Bebbiano, queima de arquivo, transmitem a
impressão de que a morte não foi natural mas provocada intencionalmente por
alguém.
Há
os que duvidam de que o fato de ele morrer exatamente dois anos depois da
Marielle seja simples coincidência. O problema é que ninguém escolhe o dia da
própria morte.
Não
é difícil acusar Bolsonaro. Afinal ele mandou mantar Celso Daniel e sete ou
oito envolvidos ou testemunhas daquele caso.
Não
é isto? Desculpem, mas a minha memória não está muito boa hoje. A minha
indignação ética atrapalha essa parte do meu raciocínio.
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