No
filme Guerra Mundial Z, do diretor Marc Foster, o ex-investigador
das Nações Unidas, Gerry Lane (Brad Pitt) entra em uma corrida contra o tempo
para salvar sua família e o mundo de uma pandemia que está subjugando governos
e ameaçando destruir a humanidade (resenha da contracapa do blu-ray).
Um
vírus desconhecido transforma as pessoas em zumbis violentos e quase
invencíveis, pois só sucumbem se atingidos gravemente. Os infectados passam
imediata e compulsivamente a atacar outras pessoas e através de mordidas as
contaminam. O vírus se dissemina mais rapidamente do que se pode combatê-lo. A
cúpula presidencial americana foi atacada e morta. Os partidos surtaram.
Os
efeitos especiais são excelentes, embora aterradores. Afinal, é um filme de
horror. Para quem aprecia o gênero, recomendo. Ele tem nota 7,0 no IMDb. Aliás,
acho que Brad Pitt, um ator então já consagrado (o filme é de 2013), não
aceitaria participar de um filme de segunda categoria.
Mas
o terror maior, na minha opinião, é transmitido pela advertência final, intercalada nos diálogos das últimas cenas que mostram alguma expectativa otimista para a humanidade:
Não é o fim. Nem perto
disso. Perdemos cidades inteiras. Não sabemos como começou. Ganhamos um pouco
de tempo. Mas nos deu uma chance. Outros acharam um jeito de lutar. Se puder lutar,
lute. Ajudem-se. Preparem-se para tudo. A nossa guerra só começou.
Se
você quiser ver, garanto que depois vai ficar mais preocupado do que já está.
Qualquer semelhança com o terror que estamos vivendo, não é mera coincidência.
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