Vivemos tempos de dominação por medos sofisticados e muito bem
manejados por poderosos. O medo é imposto em todos os aspectos de nossa vida e
a imprensa é um meio altamente eficaz na contribuição de nossa constante e
insidiosa atemorização.
Não bastassem nossos medos existenciais, como da morte, do
fracasso, do sucesso, da aposentadoria do INSS e da insegurança do futuro; não
bastassem medos físicos de assaltos, dentro e fora de casa, do Leão do IR, da
perda do emprego, do trânsito; não bastassem os medos políticos, como do PT, do
Congresso e da boca solta do presidente...
Se não bastassem esses, nos impõem medos artificiais dos quais não
temos, individualmente, defesa, e que se evidenciam em turbilhões para os quais
não há máscaras suficientes nem eficientes, como o do coronavirus.
Os meios de comunicação nos bombardeiam com informações
terríficas, o dia todo e todo o dia desde que a epidemia surgiu, nos confins da
China; pintam um quadro medonho, fazem advertências escabrosas e exortam,
candidamente, a que não se entre em pânico...
Seria melhor que nos ensinassem a como sair dele!
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