domingo, 22 de março de 2020

BAND: UM TENTÁCULO DO PC CHINÊS




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EDITORIAL
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É fácil entender. A Band fechou em fins de 2019 uma parceria com a China Media Group (aqui), controlada pelo Partido Comunista Chinês (PCC, percebem?). Muito sugestivamente, um de seus primeiros programas aqui foi uma série sobre frases clássicas do presidente Xi Jinping, que seria melhor qualificado como ditador ou chefe da ditadura.
          Confúcio se revira na tumba cada vez que Xi Jinping diz alguma frase. Mas o culto à personalidade no Comunismo é uma necessidade partidária, ainda que enfadonha e, na maioria das vezes, enganosa. Só o cultuado não sabe.
A China, em contrapartida, deve ter exibido para os chineses uma série de frases clássicas de Lula e Dilma. Se não o fez, a Band deveria montar o programa e exigir a sua exibição lá. Eles iriam se divertir muito.
Essa parceria explica porque a Band, no dia 20, se levantou nas patas traseiras e veiculou um Editorial virulento – um termo bem a calhar nesta época – contra Eduardo Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, embora covardemente omita o nome de ambos. Isto é que é jornalismo!
Na China, se um jornalista qualificasse um chanceler chinês de idiota teria a opção obrigatória de sumir para sempre. Nem me pergunte como.
A Band poderia ter escalado um jornalista mais capacitado para ler o editorial. Esse aí, sem carisma nenhum, não transmite a mínima credibilidade. Parece um boneco de ventríloquo: só mexe e remexe a boca e mal pisca. Mas a Band nunca foi mesmo um referencial de qualidade.
Omito o nome do jornalista no texto. Não por covardia. Apenas para não relevar mediocridades.

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