segunda-feira, 23 de março de 2020

COMBATENDO CONSEQUÊNCIAS, ESQUECENDO AS CAUSAS


Peraí! É sabido e consabido que a disseminação do coronavírus mundo afora se deu através de viagens aéreas, ainda hoje a forma mais comum de transporte internacional e interestadual do vírus. E só há dois dias foram tomadas essas medidas, apontadas como pioneiras? Como é que se se faz e se fez em outros aeroportos?
A pretexto de combater o terrorismo internacional nos fazem retirar cintos, sapatos, relógio, celulares, moedas, etc., para sermos liberados pelos detectores de metal dos aeroportos, mesmo em voos domésticos. Esses badulaques e nossa bagagem de mão passam pela esteira de Raio-X. Somos obrigados a retirar notebooks da mochila para que passem em separado.
Para combater o coronavírus, que representa, nesta época, perigo muito mais grave, pois ameaça a vida de todas as pessoas do mundo, nenhuma medida vinha sendo tomada nos aeroportos até agora? E dizem que o combate é eficaz?
O que estão fazendo, nos obrigando à quarentena, tolhendo nosso direito de ir e vir, impedindo-nos de trabalhar, de sair, de visitar amigos e parentes, de viajar, é combater consequências.
Se desde a ciência inicial da gravidade do fato a preocupação fosse combater causas – fechando aeroportos ou, no mínimo, fiscalizando rigorosamente as entradas – não teríamos chegado a esse ponto.
Quando se combate consequências ao invés das causas, o mal já está estabelecido. E alguma coisa está errada. Muito errada!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê o seu pitaco: