Peraí! É sabido e consabido
que a disseminação do coronavírus mundo afora se deu através de viagens aéreas,
ainda hoje a forma mais comum de transporte internacional e interestadual do vírus. E
só há dois dias foram tomadas essas medidas, apontadas como pioneiras? Como é que se se faz e se fez em
outros aeroportos?
A pretexto de combater o
terrorismo internacional nos fazem retirar cintos, sapatos, relógio, celulares,
moedas, etc., para sermos liberados pelos detectores de metal dos aeroportos,
mesmo em voos domésticos. Esses badulaques e nossa bagagem de mão passam pela
esteira de Raio-X. Somos obrigados a retirar notebooks da mochila para que
passem em separado.
Para combater o coronavírus,
que representa, nesta época, perigo muito mais grave, pois ameaça a vida de
todas as pessoas do mundo, nenhuma medida vinha sendo tomada nos aeroportos até
agora? E dizem que o combate é eficaz?
O que estão fazendo, nos
obrigando à quarentena, tolhendo nosso direito de ir e vir, impedindo-nos de
trabalhar, de sair, de visitar amigos e parentes, de viajar, é combater consequências.
Se desde a ciência inicial
da gravidade do fato a preocupação fosse combater causas – fechando aeroportos ou, no mínimo, fiscalizando rigorosamente as
entradas – não teríamos chegado a esse ponto.
Quando se combate consequências ao invés das causas, o mal já está estabelecido. E alguma coisa está errada. Muito errada!
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