Mas o
que penso não influencia ninguém.
E cadê coragem de nossas
autoridades, principalmente da área médica, em defender atitudes diversas das
que estão tomando?
Todo mundo sabe que essa
situação não pode perdurar mais 40 ou 45 dias. Alguma coisa terá que ser feita
antes de alguma reação explodir espontaneamente. Ninguém aguenta isto por muito
tempo. Mas quando a água bater no pescoço, tomarão que tipo de medidas?
O mais sensato de nossos
políticos é o presidente Bolsonaro, por incrível que pareça. Ele está correto em
criticar a histeria e
o excesso de pânico em
torno do assunto. Mas também ele está sendo levado pelo espírito de manada,
embora seja o chefe. As pressões dos especialistas da
Câmara, do Senado, do STF, da esquerdalha, dos correligionários e mesmo da
plebe ignara, o impedem de tomar medidas mais ousadas. E ousadia é uma
necessidade em momentos de crise.
Todos pensam nas
próximas eleições e covardemente agem para se preservar. Transmitem a impressão
de que está tudo certo, precavendo-se contra resultados negativos com medidas
extremas e discutíveis. Colocaram o bode na sala e isto foi fácil. Quero ver é
eliminar o fedor sem tirá-lo de lá!
Isto tudo para dizer que Thomas Friedman, um
dos colunistas mais influentes do mundo, ouviu três médicos e escreveu no
New York Times o
artigo mais contundente até agora sobre o risco do bloqueio global se estender
por muito tempo.
Talvez o que ele pensa influencie alguém.
Vale à pena ler todo o artigo. Clique aqui para isto.
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