Nunca julguei imaginável que alguém que lutasse por
eleições transparentes fosse torpedeado pelo presidente do Tribunal Superior
Eleitoral, um ministro do STF, que mais do que todos os brasileiros deveria
lutar pelo mesmo objetivo. O mais surpreendente é que o atacado é o presidente
da República!
Os juristas de boa índole e vocacionados, quando
ingressam numa corte, se despem de calcinações profanas e abraçam suas funções
com dedicação total e liberta. Tornam-se magistrados. No STF isto acontecia até
as indicações de pessoas de baixa categoria jurídica e moral, como Gilmar
Mendes, Lewandowski, Fachin, Toffoli, Barroso e outros que o compõem hoje
(exceto Marco Aurélio Mello).
Não sei o que se passa na cabeça de Luiz Roberto
Barroso. Ele sabe mas não diz para nós. Que coisas ele teme, ou tem a esconder,
ao não concordar com o voto impresso? Qual a grande dificuldade imposta por sua
consciência, ou pelo que resta dela? Por que essa resistência doentia a uma
iniciativa que só pode melhorar – nunca piorar – a democracia brasileira? O
ministro Barroso não é certo da cabeça.
Ele diz que é falta de dinheiro. Além de toda a
falsidade, zomba da gente. Desde quando um ministro do STF se preocupa com o
dinheiro público? Nunca nenhum reclamou do excesso de funcionários, de suas
verbas e penduricalhos pessoais nem desprezou lagostas e vinhos finos que
adornam suas libações com sei lá que autoridades.
Barroso, além de tudo, é mal-intencionado. Só pode
ser. Não há outra explicação. Cada vez mais acredito que ele integra um complô
cujo objetivo é derrubar um presidente eleito democraticamente pelo povo
brasileiro.
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