Até há algum tempo, ou até o fim do mandato de Dilma e pouco mais, a
esquerdalha não se identificava como socialista ou comunista. Evitava essas
qualificações porque não tinha coragem de confessar-se como tal. Sabia que
haveria reação – como está havendo agora – de gente mais esclarecida e isto
atrapalharia seus planos.
Eles, no máximo, se diziam petistas, ou de outro partideco da esquerda,
mas evitavam esclarecer-se ideologicamente. Para esconder seus propósitos de
poder. Ouvi Lula dizendo, em Cuba, que ele tinha o sonho de implantar no Brasil
a “democracia” cubana. Dá pra entender? Dá, claro que dá! Lula e Dilma, em suas
campanhas à presidência nunca admitiram ser comunistas ou socialistas. A
imprensa brasileira evitava dissecar o assunto, até por desconhecimento de
causa. Aliás, nossa imprensa, com exceções, consegue ser ainda pior que
políticos.
Agora estão se levantando nas patas traseiras. Não cabe mais o discurso
de cima do muro nem tentar enganar chamando o regime cubano de democracia.
Eles conseguiam convencer que não eram radicais, e sim bonzinhos; não
pretendiam o Comunismo no Brasil. E isto era importante para eles. E muitos
acreditavam. Amigo meu, esclarecido, logo após a segunda eleição de Dilma, não
acreditava que eles tentassem alguma coisa. Mas tentaram e agora estão
colocando isto na nossa cara.
Afinal, como escreveu Badeulaire, “o maior truque do Diabo foi convencer
a humanidade de que ele não existe”. O pior truque da esquerdalha foi
convencer-nos que não era comunista.
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