sexta-feira, 14 de julho de 2023

NÃO DÁ PRA AGUENTAR!


Antigamente  os  ministros  do  STF prezavam pelo seu bom nome e pelo respeito ao tribunal que compunham. 

Depois, aos poucos – mas nem tanto –, foram perdendo a isenção e o senso da vergonha. 

Mais tarde nem se preocupavam com isto. Defendiam posições arrojadamente desonestas como se a desonestidade fosse parte justificável de suas decisões.

Atualmente, venceram essas etapas e confessam lhanamente suas amoralidades jurídicas e pessoais. 

No Congresso da UNE do último dia 12 o ministro do Supremo (STF), Luís Roberto Barroso, declarou espontânea e voluntariamente: “Vencemos o bolsonarismo”. 

“Vencemos” é expressão verbal “da primeira pessoa do plural, indicando eu mais outra ou outras pessoas”, segundo o dicionário Houaiss.

Ele se põe espontânea e voluntariamente como integrante da coletividade que esteve sempre empenhada em fulminar Bolsonaro e atrapalhar sua governança e que logrou impedir sua reeleição. Uma coletividade nada isenta e absolutamente parcial que se dizia “democrata” pisoteando a Democracia. 

Em se tratando de magistrado é uma posição indefensável. Sua declaração expressa desonestidade jurídica e vocacional. 

Juiz não deve manifestar posição favorável a qualquer parte nem publicizá-la desavergonhadamente. 

Se tivesse hombridade e honra, renunciaria ao seu cargo. Mas isto é uma questão menor na sua consciência. 

De quem propaga a própria desonestidade não se pode esperar conduta honrosa. Temos que aturá-lo por mais dez anos...

Somos manés e perdemos.


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