Antigamente os ministros do STF prezavam pelo seu bom nome e pelo respeito ao tribunal que compunham.
Depois, aos poucos – mas nem tanto –, foram perdendo a isenção e o senso
da vergonha.
Mais tarde nem se preocupavam com isto. Defendiam posições arrojadamente
desonestas como se a desonestidade fosse parte justificável de suas decisões.
Atualmente, venceram essas etapas e confessam lhanamente suas
amoralidades jurídicas e pessoais.
No Congresso da UNE do último dia 12 o ministro do Supremo (STF), Luís
Roberto Barroso, declarou espontânea e voluntariamente: “Vencemos o
bolsonarismo”.
“Vencemos” é expressão verbal “da primeira pessoa do plural,
indicando eu mais outra ou outras pessoas”, segundo o dicionário Houaiss.
Ele se põe espontânea e voluntariamente como integrante da coletividade
que esteve sempre empenhada em fulminar Bolsonaro e atrapalhar sua governança e
que logrou impedir sua reeleição. Uma coletividade nada isenta e absolutamente
parcial que se dizia “democrata” pisoteando a Democracia.
Em se tratando de magistrado é uma posição indefensável. Sua declaração
expressa desonestidade jurídica e vocacional.
Juiz não deve manifestar posição favorável a qualquer parte nem
publicizá-la desavergonhadamente.
Se tivesse hombridade e honra, renunciaria ao seu cargo. Mas isto é uma
questão menor na sua consciência.
De quem propaga a própria desonestidade não se pode esperar conduta
honrosa. Temos que aturá-lo por mais dez anos...
Somos manés e perdemos.
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