sábado, 8 de junho de 2024

O ÓBVIO LULANTE É DO AVESSO


 

O juiz deve ter capacidade de ver o óbvio. Este é o enfoque básico da análise do fato social que vai julgar. O óbvio é aquilo que é! E não aquilo que querem que pareça ser. Isto é óbvio!

Por exemplo: é óbvio que os brasileiros acampados nas portas dos quartéis em 08/01, inclusive crianças, mulheres, doentes, e idosos, aguardavam a oportunidade precisa para invadir os quartéis, se apoderar das armas do Exército, derrotar as forças armadas, proclamar um golpe de estado e colocar Bolsonaro na presidência.

Bolsonaro nem estava no Brasil, na época, mas isto não quer dizer nada. Lênin também não estava na Rússia na eclosão da Revolução Comunista, em 1917. Estava na Suíça, pegou um trem rapidinho, se adonou da situação e proclamou-se líder. Solerte e oportunisticamente. 

Então, é óbvio que os terroristas à frente dos quartéis eram perigosos, tanto que o Exército, numa operação de guerra arriscadíssima, os enfiou em ônibus transformados em arapucas e os prendeu. Há presos ainda. Dois morreram.

Não lhes parece que isto é óbvio? Mais do que óbvio, o óbvio ululante, do Nelson Rodrigues? (Ou seria o óbvio lulante?).

Qualquer cachorro de rua sabe que aquela turba queria mesmo uma revolução sangrenta. Ministros do STF também; e jornalistas e repórteres que já foram grandes e isentos e hoje são arremedos da mais caricata seriedade, qualificados pela incapacidade intelectiva de reconhecer o certo...

Este óbvio de que falei até aqui é o óbvio defendido por pessoas de visão torta e maligna que querem inculcar em nossas mentes – e estão conseguindo – mentiras forjadas em verdades pelo cerimonioso bater-martelos de juízes.

Ignoram que o óbvio não se interpreta. O óbvio é! Se eu vir um ovo, não vou precisar pensar muito para concluir que aquilo é um ovo. Mas se tiver má intenção, posso dizer que a careca de um ministro é um ovo. Mas não é, entenderam?

De um ovo se sabe o que sai. Mas da cabeça de um juiz, careca ou não, podem surgir intepretações deformadas sobre o óbvio e sobre as obviedades constitucionais – o que estamos a ver no Brasil hoje – e isto fundamentar seus julgamentos. O que é perigoso, pois o Mal está do lado deles e quem domina, hoje, é o Mal. Isto também é óbvio.

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