segunda-feira, 22 de julho de 2024

PARA TUDO

 


Se você ler em algum lugar a expressão “Para tudo!”, você vai entender o quê: (1) que é uma determinação para “parar tudo” ou (2) a afirmação de que algo vai servir “para tudo”, para todas as coisas?

Antigamente a expressão correta com o verbo “parar” era “Pára tudo!” Então não se tinha dúvidas de que o comando era para parar o que se estava fazendo, por exemplo.

Antigamente, quando você lia a palavra “areia”, sabia sua pronúncia. Quando lia “azaléia”, também. Mas desses tritongos foi retirado o acento agudo... Então, como se pronuncia “ameia”? “Bateia”?

Antigamente, quando você lia “lingüiça” sabia que era “lingüiça” mesmo. Foi expulso o trema do “u” e inclusive saiu uma brincadeira infame sobre tremer em cima da linguiça, lembram? Idiotice própria de quem não tem criatividade linguística (antes era “lingüística”) para expor suas regras. Então, se têm, no particular, a mesma grafia, por que se pronuncia “preguiça” e não “pregüiça”?

A reforma introduzida em nossa Língua pelo descondenado Lula, em suas desgovernanças anteriores, introduziu essas alterações estúpidas no nosso idioma. O futuro demonstrará as dúvidas que surgirão e que ensinarão que essas besteiras não precisavam ter sido feitas. Não era necessário nem conveniente nem interessante.

É o que dá um analfabeto se meter a reformar o idioma... Ele acha que pode ensinar o padre a rezar “miça”.

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