segunda-feira, 22 de julho de 2024

GILMAR SAPIENTE

 


O STF é paranoico. Acha que tudo o que se faz em sociedade brasileira é para atingi-lo. Foi assim com os “atos antidemocráticos”, que resultaram na prisão de deputados, jornalistas e “influenciadores” e cuja investigação ainda não terminou. Moraes está sentado em cima dos autos. Deveria ter vergonha do “monte” que fez.

Essas manifestações ele e Tofolli consideraram, com um laivo precioso de megalomania, um atentado à Democracia. Pode? Depende da capacidade interpretativa de cada um.

Depois, submissos à carraspana de Lula, consideraram os atos de 8 de janeiro uma perigosa tentativa de golpe de estado e, como o chefe, acharam que todo o mundo deveria ser preso e prenderam. Vão encontrar aquilo que quiserem encontrar, pois são donos da investigação, da relatoria, do julgamento e da verdade deles.

Depois que alguém disse que para acabar com o STF, bastaria um cabo e dois soldados, os graúdos colocaram as barbas e as carecas de molho.

Depois Gilmar Mendes enxergou na tramitação de uma PEC – algo constitucional e legal – uma “empreitada“ visando reduzir poderes do STF, quando ela pretendia reduzir pouca coisa, como os malefícios das todo-poderosas e perversas decisões monocráticas, e visava impedir despachos ministeriais eivados de má fé ideológica e de perseguição política.

Disse ele, macarronicamente: “Os autores dessa empreitada começaram-na travestidos de estadistas presuntivos, mas encerram-na, melancolicamente, como inequívocos pigmeus morais”.

Que linguajar velhaco e néscio e sem criatividade. Vaidoso, deve estar satisfeito, gozando horrores com sua construção linguística que pretende condoreira.

Mas sapo-martelo nunca chega a ser condor. E, segundo a lenda, por ter boca grande, não entra na festa do céu.

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