O STF é paranoico. Acha que tudo o
que se faz em sociedade brasileira é para atingi-lo. Foi assim com os “atos
antidemocráticos”, que resultaram na prisão de deputados, jornalistas e
“influenciadores” e cuja investigação ainda não terminou. Moraes está sentado
em cima dos autos. Deveria ter vergonha do “monte” que fez.
Essas manifestações ele e Tofolli
consideraram, com um laivo precioso de megalomania, um atentado à Democracia.
Pode? Depende da capacidade interpretativa de cada um.
Depois, submissos à carraspana de
Lula, consideraram os atos de 8 de janeiro uma perigosa tentativa de golpe de
estado e, como o chefe, acharam que todo o mundo deveria ser preso e prenderam.
Vão encontrar aquilo que quiserem encontrar, pois são donos da investigação, da
relatoria, do julgamento e da verdade deles.
Depois que alguém disse que para
acabar com o STF, bastaria um cabo e dois soldados, os graúdos colocaram as
barbas e as carecas de molho.
Depois Gilmar Mendes enxergou na
tramitação de uma PEC – algo constitucional e legal – uma “empreitada“ visando
reduzir poderes do STF, quando ela pretendia reduzir pouca coisa, como os
malefícios das todo-poderosas e perversas decisões monocráticas, e visava
impedir despachos ministeriais eivados de má fé ideológica e de perseguição
política.
Disse ele, macarronicamente: “Os
autores dessa empreitada começaram-na travestidos de estadistas presuntivos,
mas encerram-na, melancolicamente, como inequívocos pigmeus morais”.
Que linguajar velhaco e néscio e sem
criatividade. Vaidoso, deve estar satisfeito, gozando horrores com sua
construção linguística que pretende condoreira.
Mas sapo-martelo nunca chega a ser
condor. E, segundo a lenda, por ter boca grande, não entra na festa do céu.
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