A humanidade não merece fé. Deve-se desconfiar
sempre, principalmente de terceiros que, por exemplo, fazem reparos em sua
casa. Não vou acusar ninguém, apenas apontar coincidências.
Vivi 30 anos no Rio Grande do Sul e nunca sofri
qualquer furto em minhas residências. Acostumei-me mal! Aqui em Rio do Sul...
Decepção! Foram cinco objetos furtados em quatro ocasiões:
1) No final da construção da casa, lá por 2012,
levaram meu netbook Acer Aspire One. Empregados de uma fábrica de móveis
montavam o closet. Não o recuperei.
2) Depois, pessoal de uma marmoraria reformou uma
bancada de granito no galpão e desapareceu uma faca do chef Edeka Messerstahl
adquirida na primeira viagem à Alemanha, em 2013.
3) Em junho de 2019 nossa personal home tirou
licença maternidade e utilizei os serviços da Maria Brasileira. Sumiram uma
jaqueta Pierre Cardin (não sei se original ou falsificada) e um celular Samsung
Galaxy Beam GT-I8530, com projetor integrado. Um belo aparelho.
4) Agora, no final de 2020, fizemos adequações
elétricas na casa, veio gente instalar o sistema de alarme e outros mexeram com
internet. O fluxo de pessoal foi grande. Desapareceram 18 latas de cerveja
Polar que trouxe de Porto Alegre.
Você sai de uma cidade grande, tida como violenta,
em busca de tranquilidade numa menor, mais aconchegante, mais amigável e é aí
que entra pelo cano.
Como diz o outro, isso não é nada! Vai pra frente!
Pelo menos não foi assalto a mão armada!
Tudo bem. Melhor não dar muita importância, mesmo.
Mas as cervejas? Polar? Se me flagrassem contrabandeando de lá pra cá ia dar
briga. De faca! Impossível se conformar.
Por isto, feitos esses registros, desejo a quem as
furtou pelo menos 18 crises de caganeira, daquelas de exigir a troca do
retentor.
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