O Brasil está repleto de gente que se sustenta em cargos públicos e se aproveita deles para incorporar papéis e importâncias que não têm. Confundem as qualidades pessoais com a qualificação do cargo e no fim não sabem quem é um e quem é outro. Nem sempre inteligentes nem sempre conscientes, enxergam-se de modo artificial mas se acham superiores. Como as “celebridades”.
Tome-se por exemplo Kássio Nunes, o último nomeado ministro do STF.
Era um ilustre desconhecido. Ninguém, a não ser os mais próximos, sabia dele e
duvido que mesmo estes vislumbrassem nele qualidades para ser um supremo. Mas
está lá se ombreando bem com os demais. Vai ser muitas vezes falado, elogiado,
criticado, enfim, submeter-se aos holofotes midiáticos até desaparecer no mesmo
caminho da vinda. Cadê Celso de Mello?
Na verdade eu queria falar de Rodrigo Maia, que se despede hoje do
cargo de Presidente da Câmara dos Deputados que um dia lhe caiu no colo. Mas
não vale à pena. Ele não tem mais nenhuma significância. É um nada que se vai
rumo ao nada de onde veio.
Mas sai enfatuado e querido, tanto que lhe dizemos: “Tchau, tchau,
querido!”
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