Já se disse que, no Brasil, os idiotas
tomaram conta dos postos-chaves da administração. Bem. Isto é consequência do
jogo político e da visão esquerdizada à qual muita gente aderiu mundo afora. A grande
maioria sem entender o que estava fazendo.
Mas a involução não para por aí.
Atrás dos idiotas vem gente tão curta das ideias para a qual não sobra nenhum
qualificativo mais ou menos científico. São piores que idiotas pois além de
idiotas, são burros. Se idiotas já são um grande mal imagine burros, ou seja, imbecis
dotados de um grau de raciocínio e de racionalidade abaixo do pó da estrada.
E quando essa gente se atribui a
qualificação de especialista a coisa
torna-se catastrófica.
Por exemplo: especialistas dizem que a graça concedida por Bolsonaro a Daniel
Silveira – que foi vítima de uma barbaridade no STF – não anula a perda dos
direitos políticos declarada em sentença. E por isto ele não poderá ser
candidato. Alexandre de Moraes defende essa posição, não sei se inspirando ou
inspirado por esses especialistas.
Em suma, querem dizer que se você
pagar uma execução em juízo pode não obter quitação plena porque ficará devendo
os juros. Pode? Claro que não! A perda dos direitos políticos é uma espécie de
pena acessória – ainda que chamem de subsidiária – à principal e, extinta esta, extingue-se automaticamente. Não é
possível sequer imaginar que alguém que tem a pena principal fulminada sofra
consequências de um penduricalho. Este jamais poderia ser imposto
independentemente da pena de prisão. Se não houvesse a condenação prisional,
não haveria a perda dos direitos políticos. Pode? Claro que não! Digo, pode ser
que sim!
No STF que nossa geração está
suportando sob tortura, tudo é possível. Há dezenas de exemplos e o próprio
processo contra Daniel Silveira é um deles. Então, na verdade, os supremos
poderão considerar essa possibilidade como válida. Se o idiota burro
especialista conduzir seu voto pela manutenção do penduricalho, a récua o seguirá
lhanamente. Mais uma vez dirão que a água é vinho, mesmo sem poderes
miraculosos.
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