segunda-feira, 2 de maio de 2022

ELES NÃO ENTENDEM DE GRAÇA

 

Já se disse que, no Brasil, os idiotas tomaram conta dos postos-chaves da administração. Bem. Isto é consequência do jogo político e da visão esquerdizada à qual muita gente aderiu mundo afora. A grande maioria sem entender o que estava fazendo.

Mas a involução não para por aí. Atrás dos idiotas vem gente tão curta das ideias para a qual não sobra nenhum qualificativo mais ou menos científico. São piores que idiotas pois além de idiotas, são burros. Se idiotas já são um grande mal imagine burros, ou seja, imbecis dotados de um grau de raciocínio e de racionalidade abaixo do pó da estrada.

E quando essa gente se atribui a qualificação de especialista a coisa torna-se catastrófica.

Por exemplo: especialistas dizem que a graça concedida por Bolsonaro a Daniel Silveira – que foi vítima de uma barbaridade no STF – não anula a perda dos direitos políticos declarada em sentença. E por isto ele não poderá ser candidato. Alexandre de Moraes defende essa posição, não sei se inspirando ou inspirado por esses especialistas.

Em suma, querem dizer que se você pagar uma execução em juízo pode não obter quitação plena porque ficará devendo os juros. Pode? Claro que não! A perda dos direitos políticos é uma espécie de pena acessória – ainda que chamem de subsidiária – à principal e, extinta esta, extingue-se automaticamente. Não é possível sequer imaginar que alguém que tem a pena principal fulminada sofra consequências de um penduricalho. Este jamais poderia ser imposto independentemente da pena de prisão. Se não houvesse a condenação prisional, não haveria a perda dos direitos políticos. Pode? Claro que não! Digo, pode ser que sim!

No STF que nossa geração está suportando sob tortura, tudo é possível. Há dezenas de exemplos e o próprio processo contra Daniel Silveira é um deles. Então, na verdade, os supremos poderão considerar essa possibilidade como válida. Se o idiota burro especialista conduzir seu voto pela manutenção do penduricalho, a récua o seguirá lhanamente. Mais uma vez dirão que a água é vinho, mesmo sem poderes miraculosos.

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