quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O VOTO DE CELSO DE MELLO


Minhas impressões a respeito, que surgiram enquanto acompanhava o voto:
Uma formidável e cansativa peroração sofismática em favor do atraso.
O Direito não é mais dinâmico: está engessado desde 1909.
De quase três horas de análise pouco se aproveita em termos de juridicidade objetiva. Talvez uns dois minutos.
Sobreleva-se o gosto pela discussão gratuita, sem objetividade e completamente orbitante ao assunto principal.
Conseguiu dispersar o espírito dos ouvintes com uma catilinária heterogênea, supérflua e superficial, com aparência de erudição. Juiz sábio é também aquele que diz asneiras com brilhantismo.
O medo de aderir à opinião pública e parecer tanto afugentou a linha de normalidade de raciocínio e fez apegar-se preconceituosamente a uma pretensa e frágil independência, mais aparente do que real. Foi um comportamento desdenhoso e revanchista, antes de ser judicioso e compenetrado.
Sobre Celso de Mello e a opinião pública, é interessante ler o post de Frederico Vasconcellos em seu blog, aqui.
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