Minhas impressões a respeito, que surgiram enquanto acompanhava o voto:
Uma formidável e cansativa peroração
sofismática em favor do atraso.
O Direito não é mais dinâmico:
está engessado desde 1909.
De quase três horas de análise
pouco se aproveita em termos de juridicidade objetiva. Talvez uns dois minutos.
Sobreleva-se o gosto pela
discussão gratuita, sem objetividade e completamente orbitante ao assunto
principal.
Conseguiu dispersar o espírito
dos ouvintes com uma catilinária heterogênea, supérflua e superficial, com
aparência de erudição. Juiz sábio é também aquele que diz asneiras com
brilhantismo.
O medo de aderir à opinião
pública e parecer tanto afugentou a linha de normalidade de raciocínio e fez
apegar-se preconceituosamente a uma pretensa e frágil independência, mais
aparente do que real. Foi um comportamento desdenhoso e revanchista, antes de
ser judicioso e compenetrado.
Sobre Celso de Mello e a
opinião pública, é interessante ler o post de Frederico Vasconcellos em seu
blog, aqui. ,
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