Gilmar Mendes acusa o Governo Federal de genocídio e diz
que as forças armadas colaboram para isto, sem apresentar fundamentos – os
magistrados, por imposição constitucional, devem fundamentar seus juízos. É
certo que ele não participava de um julgamento, mas é sempre bom ser claro.
Principalmente quando as declarações para a mídia são mais constantes que os
votos em processos. Depois, candidamente, disse que não ofendeu nem quis
ofender as forças armadas.
Celso de Mello, que sai em novembro (como custa a passar
este ano!) compara o presidente da República a Hitler, também sem fundamento e
clareza. Aliás, clareza é algo que não se pode esperar dele nem em julgamentos.
Ele é empolado, prolixo e macarrônico. Talvez quisesse inclusive dizer outra
coisa. Catilina, o senador romano que enticava Cícero, era mais objetivo.
Barroso diz que curtiu “sem querer” um twitter criticando
o presidente. Fachin entende que medida provisória do Comitê de Direitos
Humanos da ONU prevalece sobre a lei brasileira e autoriza Lula a ser candidato
a presidente. Lewandowski desde o “mensalão” é o joãozinho-do-passo-certo. Dispensa
apresentações. Toffoli não sabe interpretar a Lei Maior e Alexandre de Moraes é
mandalete dele. Fux acha que o STF é órgão consultivo. Rosa Weber é como uma biruta: reage ao soprar do vento, numa posição
incompreensível para ministro da Corte. Carmem Lúcia chama de “desgoverno” a
condução da pandemia pelo Governo Federal, esquecendo-se que é o STF o responsável
pela esculhambação, já que transferiu a Governadores e Prefeitos a gerência da
crise. Marco Aurélio, pelo menos, é coerente. Até na incoerência.
Pausa para meditação: Brasil, meu Brasil
brasileiro: que pecados cometeste para mereceres essa turba?
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