As prisões ordenadas nas investigações das fake news
pelo STF não têm justa causa. A origem é ilícita, pois Toffoli não tinha amparo
legal para deflagrar o procedimento e fez uma interpretação capenga e mal
intencionada do artigo 43 do Regimento Interno.
Indicou Alexandre de Moraes como inquisidor-mor. O
indicado poderia, se tivesse alguma visão jurídica e hombridade, declinar das
funções face à ilegitimidade do primeiro. Mas quis o destino que nessa
época de pandemia houvesse dois ministros do
Supremo com sofrível conhecimento jurídico e duvidosa ética e as coisas
degringolaram. Que má sorte social, a nossa!
Mas
como essas prisões foram ilegais, nada impede que os ilegalmente presos
reivindiquem indenizações contra a União, por conta da coação que sofreram.
Eles têm, sem dúvida, esse direito e não faltará juiz a julgar as ações em
favor deles.
Pena que o ônus vai cair exatamente sobre os cofres
públicos federais, ou seja, sobre nós. No governo Bolsonaro. Como se não
bastasse o estorvo do STF nas decisões políticas do Executivo, mais esta.
Será que foi de propósito? Não creio. Toffoli e Moraes
são nulos em clareza e em clarividência.
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