A Justiça Eleitoral é incrível. Propiciou-nos o
e-título visando facilitar a votação, conforme app que, com muita pompa,
disponibilizou aos eleitores (verba para isto, tem; para introduzir o voto
impresso, não!).
Nas últimas eleições usei o aplicativo. Mas hoje de
manhã, antes de sair, tentei acessar meu e-título. Primeiro, uma surpresa: tive
que preencher um formulário completo: nome, data de nascimento, número do
título ou do CPF, nome da mãe e do pai. Como numa inscrição nova.
Foram seis tentativas com o wifi aqui de casa e, no
caminho, mais três com os dados móveis. Nenhuma deu certo e votei no modo
antigo mesmo. Problemas na validação da autenticação por falha de conexão. Se
confrontados, dirão que a culpa foi minha.
Mas como acreditar na segurança de um site que não
consegue guardar dados de um eleitor de ano para ano? Por que não, por exemplo,
permitir o acesso com o CPF e uma senha, como é comum em tempos do progresso
tecnológico que vivemos? Bem, mas, afinal, para que simplificar se é mais fácil
complicar?
A tecnologia de ponta, em certas mãos, é apenas um
complicador. E ainda querem que a gente acredite na urna eletrônica.
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