domingo, 15 de novembro de 2020

E QUEREM QUE A GENTE CONFIE NA URNA-E


 

A Justiça Eleitoral é incrível. Propiciou-nos o e-título visando facilitar a votação, conforme app que, com muita pompa, disponibilizou aos eleitores (verba para isto, tem; para introduzir o voto impresso, não!).

Nas últimas eleições usei o aplicativo. Mas hoje de manhã, antes de sair, tentei acessar meu e-título. Primeiro, uma surpresa: tive que preencher um formulário completo: nome, data de nascimento, número do título ou do CPF, nome da mãe e do pai. Como numa inscrição nova.

Foram seis tentativas com o wifi aqui de casa e, no caminho, mais três com os dados móveis. Nenhuma deu certo e votei no modo antigo mesmo. Problemas na validação da autenticação por falha de conexão. Se confrontados, dirão que a culpa foi minha.

Mas como acreditar na segurança de um site que não consegue guardar dados de um eleitor de ano para ano? Por que não, por exemplo, permitir o acesso com o CPF e uma senha, como é comum em tempos do progresso tecnológico que vivemos? Bem, mas, afinal, para que simplificar se é mais fácil complicar?

A tecnologia de ponta, em certas mãos, é apenas um complicador. E ainda querem que a gente acredite na urna eletrônica.

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