Daqui a pouco votarei por ordem legal como todo bom
brasileiro. O problema é que os maus também votam e os votos têm o mesmo peso.
A Justiça Eleitoral é cega e as urnas eletrônicas, além de suspeitas, são
insensíveis.
O sistema só vai melhorar quando, em vez de
urnas-e, se utilizarem detectores de mentira. Para os candidatos, claro; não
para o eleitor. Bravatas e promessas dúbias devem ser previamente rechaçadas.
Neste país de muitas leis as eleições têm cartas
marcadas. É uma democracia imposta. Não escolhemos candidatos; votamos naqueles
que “eles” decidiram que são candidatos. São sempre os mesmos interessados e
interesseiros a concorrer, principalmente aos cargos do Executivo.
Tenho pena de mim mesmo em ter que votar em
qualquer deles ou em algum dos demais, menos cotados.
Há algumas eleições atrás o TSE disse que toda
cidade tinha a cara de quem a governa. Então deveríamos transformar as eleições
em concursos de beleza. Ganharia a mais bonita. Ou o mais bonito. E tudo se
resolveria como num conto de fadas.
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