Causou celeuma a
notícia da professora de Rio do Sul que numa aula on line afirmou a alunos que
Bolsonaro cometeu uma violência política ao armar a morte de Marielle Franco.
Tive uma
experiência muito chata com meu filho quando ele frequentava o ensino
fundamental num dos considerados melhores colégios da Zona Sul de Porto Alegre.
Particular, claro, e bem caro.
Um dia o
professor de História ensinou que as FARC, da Venezuela, eram o mais autêntico
– se não o único – representante do socialismo “do mundo”, pois resistia à
contaminação por outras ideologias.
Quis reclamar,
mas meu filho preferiu que não. Quem defende as FARC pode muito bem perseguir
um bom aluno, o que ele sempre foi. Além de tudo, já demonstrava discernimento
para separar o joio do trigo.
Por coincidência,
logo depois o Correio do Povo publicou matéria sobre um colar de explosivos que
guerrilheiros ataram no pescoço de uma fazendeira, detonável por controle
remoto, exigindo-lhe dinheiro para não explodi-la.
A tentativa de
retirar o colar foi desastrosa: ela acabou decapitada pela explosão que matou
também um soldado do Exército e feriu outros três. Não, não é delírio. A
notícia pode ser confirmada aqui.
Recortei a matéria
e pedi que meu filho a levasse para o professor. Este passou os olhos sobre o
recorte e respondeu: “Se foi das FARC foi bem feito!” Assim. Grotesca e
pateticamente.
Esse processo de
ideologização nas nossas escolas – que deveriam ser imparciais para propiciar
ao adulto do futuro uma análise isenta e particular de suas próprias crenças –
vem de longe. Passa pela lavagem cerebral dos professores que transmitem seu
fanatismo adiante.
É um meio covarde
e odioso de corrupção mental. Atinge um ser em formação, incutindo-lhes ideias
de um socialismo marxista ultrapassado e vencido que só encontra apoio no PT e
suas tentaculares derivações. É um desvio do ensino. Acima de tudo, é uma
agressão desrespeitosa à inteligência de adolescentes que merecem o direito de,
por si próprios, com parâmetros claros e diversificados, escolher os caminhos
ideológicos que pretendem trilhar em sua vida futura.
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