Há mais de um ano o ministro Barroso curtiu uma crítica ao presidente,
no twitter, e depois disse que a curtida foi “sem querer”. Foi um ato falho,
daqueles que, segundo Freud, “nasce de uma verdade instalada no inconsciente”.
Publiquei aqui e no blog: “A desculpa de que a curtida "foi sem
querer" é muito esfarrapada. Indigna de um jurista. Espera o ministro ser
"absolvido" com esse argumento? Como ficaria se réus, em processos
criminais, buscassem absolvição dizendo que cometeram crimes "sem
querer"”?
Agora ele ataca de novo, comprovando sua pequenez. Disse nos corredores
do Congresso, em conversa com iguais, que “eleições não se vence, se toma”.
Explicou, depois, que foi uma brincadeira feita com um político de Roraima. Ele
é muito brincalhão!
Nem vou falar sério, mas esse tipo de brincadeira, quando em época de
decisão sobre o voto impresso, é zombaria indesculpável, ainda mais vinda de
quem deveria ser o primeiro a pensar seriamente no assunto. Demonstra o nível
da capacidade de raciocinar de sedizentes próceres desta combalida pátria.
Pobres de nós!
Ele diz que foi brincadeira. Depois se preocupou em saber se estava
sendo gravado... Vamos nos louvar em Ary Toledo – um especialista no assunto
que pode ser levado a sério: “Não se esqueça, foi brincando, brincando que o
macaquinho comeu a mãe”.
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