quinta-feira, 20 de outubro de 2022

LULISMO E URNISMO: UMA COMBINAÇÃO


O mal maior não é o Lula. Quando ele esteve preso domiciliarmente – assim foi sua mordomeada prisão em Curitiba – pelo menos não detinha poder sobre os governados e era um lobo em pele de cordeiro submisso e contido. Soltado pelo STF por voto do caricato Fachin, o mais fraquim dos ministros, voltou ao que era. Em campanha, rosna, cospe na claque, trata mal os assessores e dá pernadas no vento querendo atingir o padre Kelmon.

O mal maior são seus eleitores, que o idolatram insanamente e acreditam que é inocente. Os que o condenaram são os culpados. É assim: o xerife vai preso e o bandido de péssimos antecedentes vai pra campanha querendo ser presidente, ele que já foi presidiário.

O fato de que 17 acordos de leniência com empresas atoladas na Lava-Jato previam a devolução aos cofres públicos de R$ 12.569.829.410,85 (confira aqui), não lhes diz nada. Devem considerar isto doações de empresas liberais em prol da pátria espoliada. Não têm capacidade de entender que os acordos emergiram de penitência por culpa no rolo da corrupção apurada pela Lava-Jato. Este fato concreto deveria bastar para convencer de que Lula é desonesto e corrupto, pois foi réu condenado na mesma operação. 

Recebi mensagem de um amigo dizendo que é inútil tentar convencer um petista: “Só precisamos trabalhar bastante para reverter essa eleição e, não tendo roubo, nós vamos ganhar.” Referia um cidadão de Rio do Sul acostumado a lidar com empresas e empresários, situação incondizente com sua alardeada posição de esquerda. Não vou revelar o nome para não comprometer a família.

Meu amigo ressalvou: não tendo roubo – aí o nó górdio. Quem garante que os votos que saem da urna eletrônica correspondem exatamente aos que foram teclados pelos eleitores?


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