O
mal maior não é o Lula. Quando ele esteve preso domiciliarmente – assim foi sua
mordomeada prisão em Curitiba – pelo menos não detinha poder sobre os
governados e era um lobo em pele de cordeiro submisso e contido. Soltado pelo
STF por voto do caricato Fachin, o mais fraquim
dos ministros, voltou ao que era. Em campanha, rosna, cospe na claque, trata
mal os assessores e dá pernadas no vento querendo atingir o padre Kelmon.
O
mal maior são seus eleitores, que o idolatram insanamente e acreditam que é
inocente. Os que o condenaram são os culpados. É assim: o xerife vai preso e o
bandido de péssimos antecedentes vai pra campanha querendo ser presidente, ele
que já foi presidiário.
O
fato de que 17 acordos de leniência com empresas atoladas na Lava-Jato previam
a devolução aos cofres públicos de R$ 12.569.829.410,85 (confira aqui), não
lhes diz nada. Devem considerar isto doações de empresas liberais em prol da
pátria espoliada. Não têm capacidade de entender que os acordos emergiram de
penitência por culpa no rolo da corrupção apurada pela Lava-Jato. Este fato
concreto deveria bastar para convencer de que Lula é desonesto e corrupto, pois
foi réu condenado na mesma operação.
Recebi
mensagem de um amigo dizendo que é inútil tentar convencer um petista: “Só precisamos
trabalhar bastante para reverter essa eleição e, não tendo roubo, nós vamos ganhar.” Referia um cidadão de Rio do
Sul acostumado a lidar com empresas e empresários, situação incondizente com
sua alardeada posição de esquerda. Não vou revelar o nome para não comprometer
a família.
Meu
amigo ressalvou: não tendo roubo –
aí o nó górdio. Quem garante que os votos que saem da urna eletrônica
correspondem exatamente aos que foram teclados pelos eleitores?
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