Esta é, de longe, a mais catastrófica
administração de eleições pelo menos dos últimos 60 anos. E pode piorar! Nunca
se observou tanto barbarismo jurídico como este entoado sob a batuta de
Alexandre de Moraes, com pré-colaboração ativa de Barroso e Fachin. Longe, muito
longe, da magnificência encenada pelo presidente do TSE no discurso de sua
suntuosa posse.
São tantos os casos absurdos que não é
possível decliná-los todos. Nem falo da tendência visível em prejudicar um
candidato privilegiando o outro. Lula pode chamar Bolsonaro de genocida;
Bolsonaro não pode chamar Lula de corrupto.
Lula pôde, em campanha, exibir-se com um
boné com as letras CPX e daí angariar dividendos eleitorais – se ele achasse
que não renderia, não teria usado – ser fotografado e ter a foto publicada. Mas
o adversário não pode exibi-la em posts (veja aqui).
A decisão foi de meu antigo colega do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul,
Paulo de Tarso Sanseverino.
Agora explode um fato gravíssimo. A
candidatura de Bolsonaro submeteu ao TSE denúncia de omissão de inserções
radiofônicas em seu favor, por todo o país. O pedido baseou-se em laudo
pericial de empresa de auditoria que Moraes tratou levianamente, tachando-a de
possivelmente apócrifa e sem seriedade (Juiz não deve prejulgar!). Ordenou que
o representante juntasse “provas” em 24 horas. O que foi feito.
Nesta manhã fomos surpreendidos pela notícia de que um funcionário TSE, possivelmente o encarregado de passar às rádios os horários em que estas deveriam providenciar tais inserções, fora exonerado. Sem motivo informado. Veja aqui.
E agora? Em que nível de gravidade se
pode catalogar essa verdadeira agressão aos brasileiros? Quais as
consequências? Não se sabe. Mas a lisura das eleições já está definitivamente
manchada. Temos que aguardar a decisão do TSE do Alexandre de Moraes.
Encontraremos o ovo da serpente?
É isso. Mas contra tudo e todos, vai dar Bolsonaro de novo!!
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