As
Forças Armadas foram desleais com os brasileiros e por isto sofrem críticas de
todos os lados – mais da Direita por não terem atendido aos anseios do
populacho que pediu “providências” defronte aos quartéis.
Nunca
se esclareceu no que consistiriam tais “providências”. Os lulistas deliraram
atochando que o povo deflagrava um golpe de Estado. Sem armas, esperançoso,
paciente e nada beligerante. Como se fosse possível ao coelho destronar o leão.
Ou que os gorilas o fizessem mediante simples pedido silencioso e pacífico...
O
comandante do Exército num discurso inflamado que em muitos aspectos dizia o
contrário do que era dito, afirmou:
Ser
militar “é ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso.
É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma
instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no
comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não
ter corrente".
“Não
interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”.
Aqui a falácia. Bolsonaro era presidente e, segundo jornalistas que seguiam a
situação de perto, pediu apoio nas forças armadas e não encontrou (Quem está no
comando agora é um ex-presidiário condenado e nunca absolvido. Corrupto
arrojado e como tal reconhecido. Para este as forças armadas curvam a espinha).
Mas
as Forças Armadas foram acima de tudo desleais com o povo brasileiro. Não por
ter-se negado a um imaginário golpe, mas por permitirem os acampamentos
demonstrando boa vontade e até proteção. Por terem acolhido com certa fidalguia
e cavalheirismo os manifestantes na porta de seus quartéis. Por lhes ter dado
esperança de que alguma “providência” seria tomada (talvez relativa a urnas
eletrônicas viciadas e incorretas?). Por ter levado o povo em banho-maria para,
no final, desferir um manotaço: “vocês sabem com quem estão lidando”? E se
recolheram à sua propalada disciplina, apartidarismo e dissimulação, deixando o
povo iludido ser levado às masmorras da Papuda.
“Não
interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”.
Finalmente,
com Lula, parece que vale...