sábado, 18 de março de 2023

DESLEALDADE

 

As Forças Armadas foram desleais com os brasileiros e por isto sofrem críticas de todos os lados – mais da Direita por não terem atendido aos anseios do populacho que pediu “providências” defronte aos quartéis.

Nunca se esclareceu no que consistiriam tais “providências”. Os lulistas deliraram atochando que o povo deflagrava um golpe de Estado. Sem armas, esperançoso, paciente e nada beligerante. Como se fosse possível ao coelho destronar o leão. Ou que os gorilas o fizessem mediante simples pedido silencioso e pacífico...

O comandante do Exército num discurso inflamado que em muitos aspectos dizia o contrário do que era dito, afirmou:

Ser militar “é ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente".

“Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”. Aqui a falácia. Bolsonaro era presidente e, segundo jornalistas que seguiam a situação de perto, pediu apoio nas forças armadas e não encontrou (Quem está no comando agora é um ex-presidiário condenado e nunca absolvido. Corrupto arrojado e como tal reconhecido. Para este as forças armadas curvam a espinha).

Mas as Forças Armadas foram acima de tudo desleais com o povo brasileiro. Não por ter-se negado a um imaginário golpe, mas por permitirem os acampamentos demonstrando boa vontade e até proteção. Por terem acolhido com certa fidalguia e cavalheirismo os manifestantes na porta de seus quartéis. Por lhes ter dado esperança de que alguma “providência” seria tomada (talvez relativa a urnas eletrônicas viciadas e incorretas?). Por ter levado o povo em banho-maria para, no final, desferir um manotaço: “vocês sabem com quem estão lidando”? E se recolheram à sua propalada disciplina, apartidarismo e dissimulação, deixando o povo iludido ser levado às masmorras da Papuda.

“Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”.

Finalmente, com Lula, parece que vale...

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