domingo, 6 de setembro de 2020

MOTÉIS NOS PRESÍDIOS MARANHENSES


No Maranhão, o governador Flávio Dino constrói motéis nos presídios para que os presos possam gozar (ops!) livremente seus prazeres conjugais, não necessariamente com o cônjuge nem com pessoas do mesmo sexo.

Esses políticos precisam se conscientizar de quem comete um crime e é condenado à prisão, perde também alguns direitos qualificadores de sua cidadania, como de ir e vir, de votar (os provisoriamente presos, podem) e, principalmente, o de conviver em sociedade enquanto, em tese, não é solto. A visita íntima, concedida em alguns Estados, não expressa propriamente um direito e tem servido para desvios, como o mau uso pelos próprios presos e seus comparsas em liberdade, como mandar recados, chantagear, condenar e mandar executar inimigos.

Prender alguém e depois começar com abrandamentos de regras e permitir que o preso viva como se estivesse em liberdade, não está entre os objetivos da pena. Se assim for, melhor nem prender o que, aliás, é comum neste país da impunidade e de penas baixas e incondizentes com o mal praticado.

Pelo STF, inclusive, estaria todo mundo solto. Menos os que o criticam. 

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