sexta-feira, 4 de setembro de 2020

O QUE DÁ UM ANALFABETO À FRENTE DE UMA REFORMA ORTOGRÁFICA

Eu fiquei meio ressabiado quando excluíram o trema (¨) da Língua Portuguesa que, aliás, estava em desuso social. Mas achei que iria dar problema. Ontem ouvi um repórter falando da distribuição “ecuitativa” da vacina contra o Covid, com ênfase na sílaba “cu”. Ele, certamente, queria dizer “equitativa” ou “eqüitativa" – nem lembro mais do certo.

Mas surgirão outras confusões. “Areia”, todo mundo sabe a pronúncia. Mas, e “ameia”? É como areia ou como ideia? “Amêia” ou “améia”. Por que “cadeia” se pronuncia “cadêia” e “azaleia” se pronuncia “azaléia”?

Talvez isto não queira dizer nada, mas para quem sempre procurou respeitar a Língua Portuguesa, dedicando-se a estudá-la e perceber sua beleza lógica, esses defeitos certamente não serão bem vindos.

Sem o acento diferencial, problemas surgirão com o passar do tempo, quando a memória oral for desvanecendo.

A última reforma de nosso idioma ocorreu no desgoverno Lula. Mas não adianta perguntar a ele. Ele, além de nunca saber nada, é analfabeto.

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