Sejamos
compreensivos com eles. Se não fosse a pandemia do vírus chinês o valor seria muito
superior. Coitados! Reduzirão o consumo de lagosta
e vinhos importados usados para realçar a pompa das “refeições institucionais” que o Tribunal de Contas
da União liberou para eles.
Os supremos
são muito conscientes e viram que o orçamento da União para o ano será menor e
não querem se aproveitar e agravar a situação. Eles levam também muito em conta
que Bolsonaro é o presidente da República. Jamais lesariam seu governo. Foi
comparado a Hitler e chamado de genocida, mas isto é irrelevante. Eles amam
Bolsonaro.
É bom deixar claro
que nos dois últimos parágrafos tentei ser irônico. É bom fazer esse tipo de
esclarecimento para evitar mal-entendidos. Porque se eles, por acaso, lerem
isto, vão pensar que é elogio, graças a seus desvios interpretativos.
Agora falando
sério: alguém acha que os supremos se avexam com críticas? Ah, ah, ah! Nos
bastidores eles soltam brilhantes gargalhadas, batem-se nas costas e exclamam:
“data venia, esse povinho é inocente e submisso. Salvo melhor juízo, podemos
aprontar mais. AH! AH! AH!” – esse gargalhar é deles, dá pra perceber pelo
brilhantismo.
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