Ao adquirirmos
conhecimento e capacidade de interpretar textos e de fazer exames de
consciência, adquirimos naturalmente o sentimento do certo e do errado, do bem e
do mal e do justo e do injusto que integram a Moral, que, segundo o mesmo
dicionário, é o “conjunto de valores,
individuais ou coletivos, considerados universalmente como norteadores das
relações sociais e da conduta dos homens”. A Moral é uma das fontes do
Direito, base da aplicação da Justiça.
Aos ministros do
Supremo repugna a simplicidade desses conceitos. Eles fingem ser sábios e,
pretendendo demonstrá-lo, afundam-se nos abismos das interpretações e nos dão
soluções que nada têm de direito nem de justo. Eles são vaidosos e confusos,
mas se acreditam filósofos do Direito, claros e donos da verdade.
A interpretação
errada de textos gera complicações. Mas essas complicações não os atingem. A
sociedade brasileira sim é obrigada a digeri-las e assimilá-las e a conviver
com o injusto, com o perigo e com o medo. Eles, por eles, nos obrigariam a
beijar-lhes as mãos.
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