sexta-feira, 29 de outubro de 2021
A CERTEZA DA IMPUNIDADE GARANTE A FALCATRUA
A BOLA DA VEZ
O Ministério Público Federal gosta de espiolhar picuinhas para meter o
nariz na cara da gente e fixar regras de conduta: eu sei o que é melhor para
vocês! Sinto que chegou a minha vez. Sou, literalmente, a “bola da vez”.
O MPF lançou uma cartilha com instruções sobre como você deve se dirigir
a mim, que sou gordo, com "dicas simples para não ser gordofóbico ao
conversar com uma pessoa gorda”. Recomenda, entre outras coisas, “não indicar
dietas e produtos de emagrecimento para pessoas obesas”. Eu sou louco de
curioso pra saber das novidades em dietas, drogas e simpatias (só não me falem
em exercícios físicos) para emagrecer e o MPF quer me subtrair essa
possibilidade? Vão tomate cru.
É bom que você tome cuidado. Daqui a pouco vão criminalizar a conduta e
você pode ir pra cadeia se me chamar de obeso. Pra cadeia não, no Brasil
ninguém vai pra cadeia. O STF logo manda soltar. A não ser que você seja
bolsonarista e provoque as urticárias nervosas do Alexandre de Moraes, daí sim.
Aliás, não é bom se arriscar e chamá-lo de “careca”. Porque não é politicamente
correto chamar a pessoa daquilo que ela é. Entenderam? Pelo menos esperem até
que o MPF lance uma cartilha a respeito.
Mas poderei exigir indenização por dano moral, se me sentir ofendido.
Vou enriquecer. Aproveito e incluo no pedido ressarcimento pelo “bullying” que
sofri na escola primária, como vingança. Eu era gordo, ruivo e sardento, um
prato cheio para as gozações.
Chamavam-me de “bugio” e isto deveria ser crime, nem que seja por uma
capenga analogia. Se chamar um negro de macaco é crime chamar um ruivo de bugio
também tem que ser. Onde anda a nossa Justiça que não enxerga uma barbaridade
dessas?
OS TRÊS PATETAS PATÉTICOS
OS TRÊS PATÉTICOS
No Brasil abundam pessoas que se sustentam em cargos públicos e se
aproveitam deles para incorporar papéis e importâncias que não têm. Confundem
qualidades pessoais com a qualificação do cargo e no fim não sabem quem é um e
quem é outro. Nem sempre inteligentes nem sempre conscientes, se acham
superiores.
Alguns nem tem capacidade de ver estas coisas e o pior é quando seu
complexo de superioridade aflora, provocado por algum gatilho incidental, e
passam a agir como autoridades superiores e absolutas, sentindo-se donos do
campinho, da bola e do apito .
É o caso do trio Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros. Os
dois primeiros eram figuras ocultas até há pouco. O terceiro é bem conhecido,
mas tente lembrar de algo positivo para o Brasil ligado a ele. Você só vai
encontrar falcatruas, maracutaias e malfazeres. Um aproveitador inútil e
completamente dispensável. Um parasita de luxo vivendo às nossas custas.
Coordenaram uma CPI mequetrefe – que acham sublime – e na estreiteza
mental de sua visão, são os maiorais.
Ouvi sobre alguém que quis processá-los por injúria, mas teve medo. Medo
do quê? Ninguém deve temer essas figuras, por mais aterrorizantes que pareçam.
Só parecem. Não são de nada. São gente como nós .
Pensei: em termos normais isto seria deplorável. Mas nos tempos atuais o
medo se justifica: a sanha dos senadores pode resultar em ordem de prisão,
ainda que arbitrária. E o STF tem suas próprias prisões abusivas, administradas
por Alexandre de Moraes. Teria moral para revogá-las? Acho que não. Essa gente
atua em conluio.
É mais seguro ter medo. Mesmo ilegal, prisão é prisão!
terça-feira, 26 de outubro de 2021
OS TAPADOS FAZENDO ESCOLA (DO MAL)
Percebe-se nitidamente os dedos de Aziz, Calhorda e do imberbe Randolfe nessa proibição dos médicos britânicos.
Com as confusões finais, digo, com as conclusões finais da CPI-COVID
eles se acham no direito de liderar uma brigada internacional contra o
tratamento precoce, apesar da reconhecida humildade de cada um.
Começaram por lá. A rainha tem 95 anos de idade e comemora 70 de
reinado. Melhor oportunidade que esta só esta. Até agora deu certo para a
rainha? E daí? Não há nenhuma evidência científica de que uma taça de martini
ou vinho, ou uma dose de uísque, por dia, faça bem para a saúde. O que existe –
segundo eles – é pura especulação.
Já eu, se chegar aos 95 anos e alguém me proibir um martelinho de
cachaça por dia, avanço no gargalo do cara e dou uns safanões. Nem que seja a
última coisa que eu faça.
domingo, 24 de outubro de 2021
SUPREMO TRIBUNAL DA FALÁCIA
O STF já emitiu duas notas defendendo
sua posição de que “não proibiu o governo federal de agir na pandemia!” Na
segunda, admoestou: “Uma mentira contada mil vezes não vira verdade!" Sua
decisão foi no sentido de que todos os entes da federação são responsáveis por
medidas de mitigação da Covid-19.
Dei minha opinião: “Se é assim tão
simples, nada precisava decidir. (...) Mas desde que reconheceu a competência
concorrente de outros órgãos da Federação, criou confusão. As leis, bem ou mal,
já tecem essa possibilidade e embaralham competências com eficiência
brasileira”.
Acrescentei: “Mas vamos fazer de
conta que seja assim. E se nessa confusão de atribuições o presidente vedasse o
lockdown? Dória se levantaria nas patinhas traseiras e com o prefeito de São
Paulo correria ao STF pleitear a ilegalidade da decisão federal. E o Supremo
teria que decidir. E cada vez que surgisse divergência entre “os entes da
federação” o STF seria acionado. Um absurdo! Isto seria ”judicializar a
governança”.
Pois agora o governo recomendou a
suspensão da vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos. Lewandowski, em ação
movida por partidos esquerdoides,
definiu que “governadores e prefeitos podem continuar a vacinação sem
aval do Ministério da Saúde”.
Era a isso que eu me referia. Vai ser sempre assim. O Governo Federal decide, os partidecos ou prefeitos ou governadores se insurgem e o STF administra a bagunça que ele próprio criou dizendo que não criou.
sábado, 16 de outubro de 2021
O STF SE SUBMETE A UM SENADOR
A teimosia de Algolúgubre em não pautar a sabatina de André Mendonça,
indicado ao STF pelo presidente, afirmando que não o fará antes de 2023, não
anunciando uma motivação justa e racional, não configura uma interferência
branca no Poder Judiciário? Lewandowski entende que não. Cadê hombridade para
entender que sim?
A atitude do senador, reveladora de sua estreiteza mental e moral,
prejudica o andamento de centenas de processos, já que o STF não pode atuar em
sua composição completa, quer em plenário, quer nas turmas. Como se fosse
preciso mais essa contribuição para tornar a Justiça ainda mais morosa. O
prejuízo jurisdicional ao STF e ao Poder Judiciário, provocado por membro de
outro poder, reflete, em tese, nos direitos de todos os jurisdicionados, isto é,
de todos os brasileiros.
O STF queda na dependência da decisão de UM senador. Do Senado,
portanto. Nas proclamadas relações entre os poderes, de harmonia e
independência, essa atitude representa o quê? Significa que neste momento o
Judiciário é dependente do Senado.
A omissão de Algolúgubre constitui abuso de poder, porque a omissão
integra a possibilidade desse delito. Em casos semelhantes, com outros
sujeitos, o próprio STF já fixou “prazo razoável” para a realização do ato.
Lewandowski insiste que não há norma fixadora de prazo. Mas a CF obriga o
Senado a efetuar a sabatina. Então, como ficamos?
Um irresponsável penaliza e subjuga um Poder e uma nação, e fica por
isto mesmo? Por quanto tempo ficaremos reféns dessa insanidade?
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
OS BEBO TAMBÉM QUEREM
Recebi
uma carta da Congregação dos Bebos e nesse negócio aí dos absorventes gratuitos,
eles também querem entrar. Ops! Dizem que também têm direitos. Admitem que não usam
absorventes, mas apenas porque não podem. E acusam os ministros do STF de serem
demais isso aí. Descobri que confundiram “absorventes” com “absolventes” e está
tudo esclarecido.
Mas
se as mulheres vão receber absorventes de graça, eles querem o direito a
receber cachaça. E que esta seja obrigatoriamente incluída na Cesta Básica que o
Governo deverá voltar a distribuir aos brasileiros, carentes ou não! Mulheres
inclusive, pois não são preconceituosos. Assim se repara uma baita injustiça
feita até agora com eles. Onde já se viu uma cesta básica sem o básico dos
básicos, que é a pinga?
O
Lula, o Velho Barreiro, que tem mestrado na Universidade de 7 Campos de
Piracicaba, disse mais de 51 vezes que aprova. Só não distribuiu a dita de
graça no seu governo, porque receava que não ia sobrar pra ele. Mas se for para
incomodar o Bolsonaro, ele dá a bênção e vai se esforçar até com uma
abstinenciazinha. Ele é generoso. Mas é a primeira vez que faz caridade com o
que é dele. Antes, sempre usou dinheiro dos outros para enriquecer amigos e
principalmente os filhos.
Enviei
a pretensão dos bebos para a deputada Marília Arraes, do PT-PE, e ela vai
apresentar um PL nesse sentido na Câmara, pois gostou da ideia. Acho até que,
quando ela formulou a proposta dos absorventes, havia tomado umas e outras,
pois só pode.
Vamos
ver no que vai dar.
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
terça-feira, 12 de outubro de 2021
FAZ BEM AO CORAÇÃO
Dizer palavrões é uma arte. Nem todos conseguem manter a dignidade
quando os pronunciam. Muitos, incentivados pelos que acham graça, sentem-se
autorizados a usá-los mais e mais e se acreditam comediantes. Isto ocorre muito
no Brasil. Comediantes sem graça mas bocas sujas.
A dona Edite sabia empregar palavrões e o fazia com a mais absoluta
devoção. Se no ambiente grave e solene de uma igreja ela, no Credo, rezasse,
por exemplo, “padeceu sob o filho-da-puta do Pôncio Pilatos” ninguém
consideraria anormal. Aquele que sabe dizer palavrão deve ter a capacidade de
incluí-lo até numa oração...
Certa vez eu a visitava e ela me pediu para comprar uma garrafa de
cachaça na bodega da esquina. Foi à dispensa buscar uma garrafa vazia – naquele
tempo o vasilhame era trocado na compra, para baratear o custo – e do interior
da mesma, entre o ruído de garrafas batendo, disse:
— Preciso arrumar uma garrafa boa, sem lasca na boca, porque senão
aquele filho-da-puta do bodegueiro não aceita.
A vó Maria, mãe do D., da M., da Z. e de mais uns três filhos, era
olímpica. Certa vez, na casa dos sessenta, sofreu um desmaio. A Z. logo a levou
ao médico, com receio de que talvez fosse um AVC ou algo do gênero. No
consultório, relatada a ocorrência, o médico pediu à Z. que fizesse algumas
perguntas à mãe, sobre fatos ou situações, e lhe informasse se houvesse
incongruências.
— Mãe, tu sabes quem eu sou?
— Claro que sei. Tu és a Z., minha filha.
— Tu tens outros filhos?
— Tenho cinco ao todo – e declinou o nome de um por um.
— Tu és casada?
— Não, eu sou viúva.
— Mas tu eras casada com quem?
— Com o caralho.
Z. olhou para o médico e disse:
— Está tudo bem, doutor, ela está normal.
ATRASANDO O ATRASO
Davi Algolúgubre,
presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, teima em
não pautar a sabatina de André Mendonça, indicado ao STF pelo presidente da
República, para que ele possa enfim assumir (ou não) o cargo de ministro.
Isto é grave. Isto
é antidemocrático. Isto é abuso de poder de quem pode fazer e não faz por mero
capricho. É um atraso de vida alcançado ao Brasil por quem sobrepõe aos
interesses nacionais os seus próprios. Não há adjetivo suficientemente chulo a
qualificar esse tipo de gente.
Mas é exatamente
isto que se pode esperar de alguém como ele, que não seria Algolúgubre se
agisse com dignidade e correção. Ele não é digno nem correto, como demonstrou à
saciedade durante o período em que presidiu a Casa.
E o STF, diretamente
interessado no problema, nada faz. Em tese, nem pode fazer. O Judiciário só age
por provocação jurisdicional, embora alguns de seus membros, como Toffoli e
Moraes, entendam que a provocação rueira, isto é, através de manifestação nas
ruas, é suficiente. Consideram protestos contra o STF ataques à democracia e
isto é provocação. Afinal, proposta de briga também é proposta. A teimosia de
Algolúgubre é normal e aceitável.
Não há como
explicar essa carência de homens probos e honestos no Legislativo (aliás, nem
no Judiciário superior). Pessoas como Aziz, Renan, Randolfe, Jacques Wagner,
Otto Alencar, Jáder Barbalho, Humberto Costa e alguns outros são gente que
contaminam nocivamente o Senado – para ficar só no Senado – e prejudicam nossa
esperança de um futuro melhor. É muito intenso o nosso azar social patrocinado
por essa escumalha.
Não se pode dizer
que a atuação deles como políticos é senatória. Pelo contrário: se aproxima
perigosamente do comportamento de internos em um sanatório.
terça-feira, 5 de outubro de 2021
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
domingo, 3 de outubro de 2021
COINCIDÊNCIA OU UNANIMIDADE?
Ontem terminei de montar, pelo GIMP, uma
"Comenda “TomateCru” de Safadeza" e o primeiro agraciado que elegi
foi Renan Calhorda.
Daí vi, através de postagem de meu irmão Celito,
que Luiz Carlos Girotto tivera mais ou menos a mesma ideia, conferindo-lhe o
Selo “Vagabundo do Ano”. Compartilhei a publicação.
Fiquei um tanto constrangido de postar, com receio
de que o Luiz Carlos pensasse que foi plágio meu.
Mas como isto prova que o Renan é uma unanimidade, o primeiro que vem à cabeça quando a gente pensa em safado ou vagabundo no Brasil, publico a minha comenda também.
E VAMOS QUE VAMOS
Quando a gente imagina que a luz no fim do túnel
vai nos trazer alívio, tem que dar meia volta e correr porque é o trem que vem
doidão. Dezesseis anos de PT e 32 de Faustão é um fardo insano. Ninguém merece.
O Faustão estragava até as vídeo-cacetadas com comentários idiotas. Daí ele vai
embora e no seu lugar assume o tedioso Luciano Huk, aquele que faz caridade com
o dinheiro alheio.
A gente pensa que está livre de certas pragas, mas
o STF insiste em ressuscitá-las. Lula é solto com louvor e com direitos políticos
restaurados. Em tese, pode ser candidato e isto é um tormento. Não por ele, mas
pelos milhões de idiotas que acreditam-no a alma mais pura do universo e votam
nele como jegues de presépio. Lula, ao morrer, não vai para o céu. Vai além.
Manso de espírito e puro de coração, São Pedro não tem como segurá-lo no
paraíso.
Agora a tropilha decadente da deputância federal
impõe a quarentena de quatro anos a juízes, promotores, militares e policiais
que queiram se candidatar. Por quê? A disposição fora apreciada antes e
retirada do texto. Mas o presidente Lira admitiu a reinclusão na votação
reduzindo o prazo e dizendo que não é a mesma coisa, citando um precedente. Na
Câmara inverte-se até valores jurídicos: aqui o acessório temporal se impõe ao
principal de fundo.
Não encontrei motivação ou justificação da medida.
Dizem que é medo do Moro. É bem possível. Os deputados, além de finórios, são
covardes. Temem as próprias sombras. Alardeiam que são nossos representantes.
Então estamos muito mal representados. Zumbis nos atenderiam melhor.
COISAS QUE É BOM NÃO ESQUECER
SÓCIO DO FILHO