Davi Algolúgubre,
presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, teima em
não pautar a sabatina de André Mendonça, indicado ao STF pelo presidente da
República, para que ele possa enfim assumir (ou não) o cargo de ministro.
Isto é grave. Isto
é antidemocrático. Isto é abuso de poder de quem pode fazer e não faz por mero
capricho. É um atraso de vida alcançado ao Brasil por quem sobrepõe aos
interesses nacionais os seus próprios. Não há adjetivo suficientemente chulo a
qualificar esse tipo de gente.
Mas é exatamente
isto que se pode esperar de alguém como ele, que não seria Algolúgubre se
agisse com dignidade e correção. Ele não é digno nem correto, como demonstrou à
saciedade durante o período em que presidiu a Casa.
E o STF, diretamente
interessado no problema, nada faz. Em tese, nem pode fazer. O Judiciário só age
por provocação jurisdicional, embora alguns de seus membros, como Toffoli e
Moraes, entendam que a provocação rueira, isto é, através de manifestação nas
ruas, é suficiente. Consideram protestos contra o STF ataques à democracia e
isto é provocação. Afinal, proposta de briga também é proposta. A teimosia de
Algolúgubre é normal e aceitável.
Não há como
explicar essa carência de homens probos e honestos no Legislativo (aliás, nem
no Judiciário superior). Pessoas como Aziz, Renan, Randolfe, Jacques Wagner,
Otto Alencar, Jáder Barbalho, Humberto Costa e alguns outros são gente que
contaminam nocivamente o Senado – para ficar só no Senado – e prejudicam nossa
esperança de um futuro melhor. É muito intenso o nosso azar social patrocinado
por essa escumalha.
Não se pode dizer
que a atuação deles como políticos é senatória. Pelo contrário: se aproxima
perigosamente do comportamento de internos em um sanatório.
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