O ministro Facchin manifestou receio
de que no Brasil se repita o incidente do Capitólio, nos EUA, em 06/01/2021 (invasão
em protesto pelo resultado das eleições em que uma mulher foi morta). Aqui.
Essa conclusão cavilosa reflete piamente
a capacidade olfativa de Sua
Excelência, o mais caricato dentre os que borboleteiam no palácio da dona
Augusta. Dona Augusta é aquela velhinha cega e desequilibrada (roubaram-lhe a
balança) que anda por Brasília brandindo perigosamente uma espada. Que belo
símbolo, este, o atual, da nossa Justiça!
Gostaria de conhecer os critérios desfiados
pelo ministro para erigir essa opaca visão. Por que a comparação vira-lata com
um fato dos EUA, envolvendo gente de Direita? Ele receia também os conservadores? É preciso lembrá-lo de que no
Brasil ocorreu incidente tão ou mais grave: o atentado de Juiz de Fora, contra o
então candidato Bolsonaro, que veio dos canhotos. Faz-lhe diferença se a agressão,
ou a potencialidade dela, vem da Direita ou da Esquerda? Ah, então tá!
Agora o Judiciário teme uso eleitoral por Bolsonaro do
desfile militar do 7 de Setembro... O Judiciário temer, por si só, já é uma josta.
A covardia é um predicado incompatível com a pessoa de um juiz e essa gente aí,
temerosa, além de covarde, é estúpida! A melhor coisa que um juiz encagaçado pode
fazer em prol da sociedade é montar sua trouxa e desembarcar do mundo. Nem pra
juiz de futebol serve.
Mas talvez isso seja
apenas uma tentativa de vacinação em massa para nos prevenir de uma reação possivelmente
estapafúrdia do Judiciário ao eventual caso concreto. Vai longe o tempo em que
juízes do Supremo eram sóbrios e confiáveis. Hoje são velhotes de todas as
idades, pródigos em relinchar asneiras em palestras no exterior, disseminando dúvidas,
criando casos e injuriando brasileiros e o Brasil. Deles pode se esperar de
tudo, menos bom senso.
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