segunda-feira, 11 de julho de 2022

MEDROSOS SUPREMOS


 

O ministro Facchin manifestou receio de que no Brasil se repita o incidente do Capitólio, nos EUA, em 06/01/2021 (invasão em protesto pelo resultado das eleições em que uma mulher foi morta). Aqui.

Essa conclusão cavilosa reflete piamente a capacidade olfativa de Sua Excelência, o mais caricato dentre os que borboleteiam no palácio da dona Augusta. Dona Augusta é aquela velhinha cega e desequilibrada (roubaram-lhe a balança) que anda por Brasília brandindo perigosamente uma espada. Que belo símbolo, este, o atual, da nossa Justiça!

Gostaria de conhecer os critérios desfiados pelo ministro para erigir essa opaca visão. Por que a comparação vira-lata com um fato dos EUA, envolvendo gente de Direita? Ele receia também os conservadores? É preciso lembrá-lo de que no Brasil ocorreu incidente tão ou mais grave: o atentado de Juiz de Fora, contra o então candidato Bolsonaro, que veio dos canhotos. Faz-lhe diferença se a agressão, ou a potencialidade dela, vem da Direita ou da Esquerda? Ah, então tá!

Agora o Judiciário teme uso eleitoral por Bolsonaro do desfile militar do 7 de Setembro... O Judiciário temer, por si só, já é uma josta. A covardia é um predicado incompatível com a pessoa de um juiz e essa gente aí, temerosa, além de covarde, é estúpida! A melhor coisa que um juiz encagaçado pode fazer em prol da sociedade é montar sua trouxa e desembarcar do mundo. Nem pra juiz de futebol serve.

Mas talvez isso seja apenas uma tentativa de vacinação em massa para nos prevenir de uma reação possivelmente estapafúrdia do Judiciário ao eventual caso concreto. Vai longe o tempo em que juízes do Supremo eram sóbrios e confiáveis. Hoje são velhotes de todas as idades, pródigos em relinchar asneiras em palestras no exterior, disseminando dúvidas, criando casos e injuriando brasileiros e o Brasil. Deles pode se esperar de tudo, menos bom senso.

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