Nunca antes na história deste país alojou-se
no STF uma turma tão debochada quanto a atual. E preguiçosa, também. É formada
pelos mimadinhos da República, que ganham excelentes proventos, trabalham pouco
– muito pouco – e dão graças a Deus quanto surgem problemas na área política dos
quais se apoderam indevidamente para lançar decisões e fingir que trabalham. Eles
exercem a melhor
profissão do mundo.
O STF só existe para tratar de questões
atuais, de hoje, e há centenas de ações engavetadas, de querelas passadas, do
ontem. Aqui.
Vejam o Barroso, por exemplo: ontem ele
foi hostilizado
em Florianópolis. Já o fora
em Londres, (26/06), onde o chamaram de mentiroso,
e em 02/06, nos EUA. Em junho, portanto, esteve fora de
Brasília, sede do STF, em pelo menos três ocasiões. É bom lembrar que o juiz
necessita de autorização do Tribunal de Justiça para se ausentar da Comarca.
Diz-se por aí que Gilmar Mendes vai
quinzenalmente a Portugal a negócios particulares. Outros ministros viajam com
alguma constância para dar palestras, quando não se obrigam
a cancelá-las por
motivos éticos de terceiros. A encenação ministerial do Supremo é uma festa!
Nada contra as palestras, desde que
proferidas por palestrantes. Lula, por exemplo, está palestrante e nunca deveria deixar de está-lo. Afinal, só assiste suas prédicas quem não tem amor ao bom
senso e quer afastar-se da sanidade.
Mas ministros do Supremo não podem
descuidar de suas obrigações principais e sair mundo afora papeando. A
atividade jurisdicional não é um bico e eles não podem – embora possam tudo –
assim considerá-la. Não foram indicados nem são pagos – e bem pagos – para
isto. Essas atitudes demonstram o enorme desafeto que têm pelas sagradas
funções dos cargos que ocupam e provam cabalmente que não são vocacionados para
a Magistratura. São aproveitadores e parasitas.
Deveriam renunciar e se dedicar ao mister
conferencista, até para satisfação de seus egos. Mas eles não têm hombridade
para tanto. Mas é preciso, no mínimo, que se conscientizem, tomem vergonha e
parem de utilizar o cargo por amadorismo barato. Ou então que admitam, sem
melindres, que é preciso que alguém os expulse de lá, porque juízes não são!
Os mini-stros da atual (de)composição do stf são advogados comprometidos com seus clientes. Daí o porquê de não julgarem as milhares de causas antigas para darem preferência às de seus clientes.
ResponderExcluirExcelente crônica! Parabéns!