O ministro Birroso foi se exibir no
exterior e o (des)classificaram de mentiroso.
Deu uma de joão-sem-braço, pregando uma fake, recolheu o rabo entre as pernas e
depois expediu Nota Oficial pelo STF tentando explicar a patacoada. Só piorou.
É incrível como essa gente não tem
vergonha de fazer uso pessoal do cargo para conseguir dividendos materiais e
morais através de palestras no exterior e depois usa a instituição que os
emprega, não obviamente para essa finalidade (ele não é pago por nós para
ministrar palestras), para justificar suas estrepolias. A nota foi expedida por
seu gabinete ministerial.
Deu uma de joão-sem-braço ao afirmar
que se o voto impresso fosse aprovado as eleições voltariam a ser manuais, uma
estupidez monstruosa. E repete essa monstruosidade interpretativa na Nota
Oficial. Como é que se pode acreditar num ministro do STF que interpreta
preceitos legais com tamanha impropriedade? Os princípios da imparcialidade e
da isenção não permitem que se analise assim. Nem falo dos princípios da
hermenêutica. De certa forma, isto explica por que muitas decisões do STF são
estapafúrdias e afastadas da realidade social.
Não, Senhor Ministro, o senhor sabe
que não é assim. Ninguém neste país quer a volta da votação manual em cédulas
de papel. A proposta então a ser considerada era a da deputada Bia Kicis que
preconizava o voto impresso para fins de auditoria. O senhor sabe disso. Não é
hora de se fazer de desentendido. Não pega bem!
Queremos o voto impresso para fins de
cotejo em caso de alguma impugnação de urna por suspeita de fraude. Só isto!
Por quê? Falo por mim: porque eu não
confio no senhor nem no atual presidente do TSE e muito menos no que vai sucedê-lo.
Simples assim.
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