terça-feira, 28 de junho de 2022

O BOCA-ABERTA

O ministro Birroso foi se exibir no exterior e o (des)classificaram de mentiroso. Deu uma de joão-sem-braço, pregando uma fake, recolheu o rabo entre as pernas e depois expediu Nota Oficial pelo STF tentando  explicar a patacoada. Só piorou.

É incrível como essa gente não tem vergonha de fazer uso pessoal do cargo para conseguir dividendos materiais e morais através de palestras no exterior e depois usa a instituição que os emprega, não obviamente para essa finalidade (ele não é pago por nós para ministrar palestras), para justificar suas estrepolias. A nota foi expedida por seu gabinete ministerial.

Deu uma de joão-sem-braço ao afirmar que se o voto impresso fosse aprovado as eleições voltariam a ser manuais, uma estupidez monstruosa. E repete essa monstruosidade interpretativa na Nota Oficial. Como é que se pode acreditar num ministro do STF que interpreta preceitos legais com tamanha impropriedade? Os princípios da imparcialidade e da isenção não permitem que se analise assim. Nem falo dos princípios da hermenêutica. De certa forma, isto explica por que muitas decisões do STF são estapafúrdias e afastadas da realidade social.

Não, Senhor Ministro, o senhor sabe que não é assim. Ninguém neste país quer a volta da votação manual em cédulas de papel. A proposta então a ser considerada era a da deputada Bia Kicis que preconizava o voto impresso para fins de auditoria. O senhor sabe disso. Não é hora de se fazer de desentendido. Não pega bem!

Queremos o voto impresso para fins de cotejo em caso de alguma impugnação de urna por suspeita de fraude. Só isto!

Por quê? Falo por mim: porque eu não confio no senhor nem no atual presidente do TSE e muito menos no que vai sucedê-lo. Simples assim.

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