A ignorância ou a má fé de certos
jornalistas e especialistas sobre
política, eleições e cotidiano é fruto de uma preguiça anterior de se
aprofundar academicamente nos vários ramos das ciências sociais. E ainda, antes
disso, de uma clara dificuldade linguística e gramatical. Daí emergem enfoques
desastrosos sobre a essência de fatos e coisas. Muitos dos que adotam Lula ignoram
o que é Socialismo ou Comunismo e seus fundamentos. Lula nunca leu um livro e
tampouco o sabe. Nessas ocasiões lembro sempre do espantoso encontro entre Lênin e Lafargue.
A confusa interpretação de conceitos
e definições faz com que essa gente despeje distorções conceituais no contexto
social e o povo é prontamente enganado. Isto ocorre principalmente nos assuntos
técnicos do Direito. Aí começa a chateação social. Quando os sinais são
entendidos de modo enviesado, é o caos.
No caso do deputado Daniel Silveira,
por exemplo, muitos jornalistas defendem que ele praticou o crime de ameaça. Em
sua defesa (dos jornalistas), pode se dizer que foram induzidos em erro pela interpretada de Alexandre de Moraes,
distorcida e afastada de linhas judiciosas. O STF atual, embora disposições em
contrário, não deve ser considerado um bom interpretador de coisas, fatos e,
muito menos, de leis e conceitos legais. Ameaça,
no sentido corriqueiro, é uma coisa; mas no sentido jurídico e penal é outra
muito diferente. Não é qualquer um, mesmo ministro do Supremo, que sabe decifrá-la.
Se eu disser que vou destruir a
Rússia e acabar com o Putin, não cometo crime algum, por mais que jornalistas
sábios e juristas burros entendam que sim. Diria apenas uma terrível asneira
capaz de arrancar sonoras gargalhadas de Putin – se é que ele ainda tem
capacidade de rir ou, pelo menos, de sorrir. Paranoico, ranzinza e mal-humorado
que é, de guampa virada como o Moraes, pode entender que sim. Daí, temo pela
minha segurança.
Enfim, esses jornalistas, especialistas e influenciadores, antes
de se aventurarem com a lacração de conceitos rotos e pífios, deveriam deixar de
ser bobos e se utilizar do único meio de comunicação que dominam com eficácia e
especial merecimento: bater panelas. Certamente seria mais produtivo. Para eles.
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