sexta-feira, 3 de junho de 2022

RELÂMPAGO E TROVÃO?


Museu de cera exibe prévia de estátua de Anitta


A Anitta inaugurou uma estátua dela no Museu Madame Tussauds, versão de Nova Iorque. Ela se disse feliz ao lado de outras famosidades globais. Logo logo a estátua será mais importante que a própria.

Quem tem dinheiro pode escolher como gastá-lo, mas ninguém vai me convencer que ela conquistou a estátua por mérito. Como no caso do Spotify, há algo fedendo no reino da Dinamarca. Nem que seja um pum expelido por um orifício tatuado. Tudo bem. Não tenho nada com isto. Se algum dia for a Nova Iorque certamente não visitarei o museu.

Mas a Anitta foi infeliz na escolha da posição estatuária e do vestuário. Está muito comportadinha, sem ousadia, com roupa brega. A calça dilacerada é anacrônica e a camiseta com a expressão “garota do Rio” é pretenciosa e sem novidade. A garota de Ipanema já é do Vinícius e o menino do Rio do Cae, esses sim grandes artistas e poetas – ambos.

Ela deveria encomendar outra estátua e posar numa das três posições das fotos acima. O talento da Anitta revela que o que deve salientar-se nela é a bunda. Ela inclusive afirmou que sua bunda é poderosa. Não dá para entender como deixou de homenagear seu tão expressivo derrière nessa empreitada. Lamentável!

Sem contar que com um pequeno esforço ela poderia revelar também sua tatuagem piscante e expô-la Eternidade afora. Então sim poderia se considerar uma “celebridade” única do mundo com uma estátua com o fiofó faiscante e poderoso – seja lá o que queira dizer com isto.

Se bem que daqui, por exemplo, uns 300 anos, um visitante desavisado do museu, quiçá de outro planeta, poderia sentir-se confuso e indagar-se: qual o sentido pragmático desses terráqueos em estabelecer o uso de um defecador tatuado e piscante? Relâmpago e trovão? 

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