Museu de cera exibe prévia de estátua de Anitta
A
Anitta inaugurou uma estátua dela no Museu Madame Tussauds, versão de Nova
Iorque. Ela se disse feliz ao lado de outras famosidades globais. Logo logo a
estátua será mais importante que a própria.
Quem
tem dinheiro pode escolher como gastá-lo, mas ninguém vai me convencer que ela
conquistou a estátua por mérito. Como no caso do Spotify, há algo fedendo no
reino da Dinamarca. Nem que seja um pum expelido por um orifício tatuado. Tudo
bem. Não tenho nada com isto. Se algum dia for a Nova Iorque certamente não
visitarei o museu.
Mas
a Anitta foi infeliz na escolha da posição estatuária e do vestuário. Está
muito comportadinha, sem ousadia, com roupa brega. A calça dilacerada é
anacrônica e a camiseta com a expressão “garota do Rio” é pretenciosa e sem
novidade. A garota de Ipanema já é do Vinícius e o menino do Rio do Cae, esses
sim grandes artistas e poetas – ambos.
Ela
deveria encomendar outra estátua e posar numa das três posições das fotos acima. O
talento da Anitta revela que o que deve salientar-se nela é a bunda. Ela inclusive
afirmou que sua bunda é poderosa. Não dá para entender como deixou de
homenagear seu tão expressivo derrière
nessa empreitada. Lamentável!
Sem
contar que com um pequeno esforço ela poderia revelar também sua tatuagem
piscante e expô-la Eternidade afora. Então sim poderia se considerar uma
“celebridade” única do mundo com uma estátua com o fiofó faiscante e poderoso –
seja lá o que queira dizer com isto.
Se bem que daqui, por exemplo, uns 300 anos, um visitante desavisado do museu, quiçá de outro planeta, poderia sentir-se confuso e indagar-se: qual o sentido pragmático desses terráqueos em estabelecer o uso de um defecador tatuado e piscante? Relâmpago e trovão?
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