Esta crítica seria inimaginável há alguns anos, quando o STF era composto por membros honestos, isentos e não ideologicamente comprometidos. Atualmente é justificável porque essas qualidades estão ausentes e o ranço ideológico é assumido desavergonhadamente.
Antigamente era duvidoso arriscar
um prognóstico para um julgamento como
esse de amanhã, que objetiva o voto monocrático do ministro Nunes
Marques, que tornou sem efeito decisões
do TSE que cassaram
os deputados Fernando Francischini e Valdevan Noventa, pois corria-se o risco de errar uma vez
que a questão comporta caminhos jurídicos diversos e defensáveis. Hoje não!
Hoje é indiscutível em todas as casas de apostas que a decisão vai ser pela
revogação do voto e pela consagração do TSE como um tribunal de respeito e
consideração – quando não passa de um escaninho superior de uma excrescência
chamada Justiça Eleitoral. O STF está cada vez mais previsível e menos
judicioso.
Esse julgamento é um pontapé na bunda de
todos os que têm processos atrasados no Supremo. E há os que já completaram 33 anos. Enquanto isto nossos supremos
brincam de juiz de paz, investigam, julgam e custodiam ladrões de galinhas –
desculpem, parlamentares, pela comparação. Assim resplandecem as elevadas
funções do STF brasileiro.
Por isto se pode concluir que a pressa
suprema dessa decisão não tem nada a ver com a eficácia da prestação
jurisdicional mas sim com interesses pessoais dos ministros de tornar preponderantes suas teses. Faz tempo que o STF claudica e troteia assim.
Bem assim, caro Ilton. Resumido e verdadeiro! Abração
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