sábado, 4 de junho de 2022

NINGUÉM DÁ UM "PARA-TE QUIETO" NELE?

O ministro-general (perdão, generais) Alexandre de Moraes despejou mais asneiras sobre nós. Ele perdeu o medo e a compostura pois sabe que os colegas e a maioria dos parlamentares são covardes e não ousam peitá-lo. Ele paira petulante sobre a nossa realidade social vomitando sandices. Acredita-se onisciente e eleito por uma divindade superior. Na verdade foi indicado por Temer – que grande dívida esse homem assumiu com o Brasil – e ungido pela insolência senatorial.

Sob holofotes e contrariado, criticou a posição jurídica do ministro Nunes Marques que, no STF, tornou sem efeito decisões do TSE que cassaram os deputados Fernando Francischini e Valdevan Noventa. Amoraes, digo, Moraes afirma que as decisões logo serão fulminadas – não esclareceu se no STF ou no próprio TSE – o que é uma vergonhosa antecipação de seu voto e discussão sobre fato futuro e incerto. É sabido e consabido que o Judiciário não se ocupa de fato futuro e incerto. Isto, todos que lidam com o Direito deveriam saber, mas...

É comum verificar que certas pessoas, ao assumir cargo de autoridade, deslumbram-se e se creem com poderes ilimitados e absolutos sobre o espectro de sua competência e até sobre a competência de outros. Isto, quando parte de alguém do Judiciário, só carrega a vida social com inseguranças e temores. Não se pode admitir críticas e votos sobre questão sub judice fora da sessão de julgamento. Isto constitui aberração, demonstra ignorância e imaturidade ou má fé mesmo.

Mas sabe como é: no STF brasileiro há ministros que ainda não aprenderam a se conduzir como magistrados. A toga que usam é apenas uma fantasia carnavalesca.

 

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