O ministro-general (perdão, generais)
Alexandre de Moraes despejou mais asneiras sobre nós. Ele perdeu o medo e a
compostura pois sabe que os colegas e a maioria dos parlamentares são covardes
e não ousam peitá-lo. Ele paira petulante sobre a nossa realidade social vomitando
sandices. Acredita-se onisciente e eleito por uma divindade superior. Na verdade
foi indicado por Temer – que grande dívida esse homem assumiu com o Brasil – e ungido
pela insolência senatorial.
Sob holofotes e contrariado, criticou
a posição jurídica do ministro Nunes Marques que, no STF, tornou sem efeito
decisões do TSE que cassaram os deputados Fernando Francischini e Valdevan Noventa. Amoraes, digo,
Moraes afirma que as decisões logo serão fulminadas – não esclareceu se no STF
ou no próprio TSE – o que é uma vergonhosa antecipação de seu voto e discussão
sobre fato futuro e incerto. É sabido e consabido que o Judiciário não se ocupa
de fato futuro e incerto. Isto, todos que lidam com o Direito deveriam saber,
mas...
É comum verificar que certas pessoas,
ao assumir cargo de autoridade, deslumbram-se e se creem com poderes ilimitados
e absolutos sobre o espectro de sua competência e até sobre a competência de
outros. Isto, quando parte de alguém do Judiciário, só carrega a vida social
com inseguranças e temores. Não se pode admitir críticas e votos sobre questão sub judice fora da sessão de julgamento.
Isto constitui aberração, demonstra ignorância e imaturidade ou má fé mesmo.
Mas sabe como é: no STF brasileiro há
ministros que ainda não aprenderam a se conduzir como magistrados. A toga que usam
é apenas uma fantasia carnavalesca.
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