Os governantes são os personagens
mais canalhas da História Universal. Não têm talento para a civilidade das
artes e se dedicam ao mister de atormentar os outros dizendo, sem a mínima
vergonha na cara, que estão lutando por eles – os governados – e pelo bem estar
comum. Se a humanidade fosse dividida em caracteres, e não em raças,
seguramente eles comporiam o extrato mais detestável de todos.
Não conseguem pintar um quadro – nem
estou falando de Guernica ou Monalisa – nem compor uma obra musical –
nem estou falando da 9ª Sinfonia de
Beethoven – ou escrever um livro – nem estou falando de Dom Quixote (de Ulisses, então,
nem pensar) e, recalcados, se acham apossados do poder de submeter outros à sua
vontade.
No palco da história interpretam-se como
gênios oniscientes e altruístas, preestabelecendo que são os únicos capazes de
administrar e, principalmente, que sabem o que é bom para os outros (desde que
seja melhor ainda para eles). E não se pejam em qualificar seus cargos como de importância
superior, convencendo-nos de que são necessários.
Se você olhar para o mundo, vai
perceber que os artistas atuais, em geral, cometem erros e fazem bobagens. Mas
essas estripulias não nos prejudicam, apenas enriquecem nosso potencial
fofoquista na medida em que nos dá elementos, às vezes escabrosos, para
ilustrar nossas conversas e opiniões. Como o caso Johnny Depp x Amber Heard.
Agora olhem as governanças: Putin,
criado pela maldade visionária da KGB, apoderou-se de modo escuso da
presidência da Rússia (leia Vladimir
Putin: um Espião no Poder, de Jorge Bessa), invadiu a Ucrânia e late
ameaças para o mundo inteiro. Complexo de cão de caça sem virtudes! Não passa
de um borra-botas enfezado e paranoico. Seu único talento é para o narcisismo.
A lista é extensa e coincide quase
que integralmente com o número e nomes de governantes do mundo. Se há exceções,
são tão bem resguardadas que não as conheço. Não tenho tempo nem paciência de
analisar essas tristes personagens da História Universal. A escolha é sua.
É desafiador tentar encontrar uma
exceção!
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