A
Direita pavlovianamente condicionada não tem coragem de lutar a fundo pelos
seus interesses e posições. O Lulismo, por sua vez, vocifera, ataca, acusa e
consegue sugestionar a Direita.
Se um
conservador defende a impossibilidade de assunção ao cargo de um presidente
desonesto, condenado e nunca absolvido, os lulistas gritam “golpe” e a Direita oficial
recolhe o rabo entre as pernas e abandona a luta. Assim é nesta nossa tão fustigada
América Latina.
Ortega
e Maduro são presidentes de seus países. Quem deixou isto acontecer? Não há
ninguém com coragem de depô-los e eleger outros, honestos? Não. A Direita foi
condicionada a respeitar o Estado e a sociedade e prefere acomodar-se a
provocar confusão. Prefere acampar às portas dos quartéis, jurando paz e amor, enquanto
os esquerdopatas vociferam ao redor aos berros de “golpe, golpe”, mesmo sabendo
que golpe não há: os manifestantes não têm condições de forçar suas ideias; e o
Judiciário e as Forças Armadas concorrem para a eleição e posse de presidentes
desonestos e ladrões. SOS a quem? Pergunte à Esquerda.
Na
Rússia, a revolução comunista foi sangrenta. Czares – e familiares infantes –
foram assassinados, atentados foram cometidos, violência e terror foram largamente
usados, companheiros foram traídos e executados, até que os bolcheviques assumiram
e dominaram a URSS por setenta anos. Golpes? Pergunte pra Esquerda. Os expurgos
de Stalin e sua atuação contra a Ucrânia mataram mais de cinco milhões de
pessoas. Genocídio? Pergunte pra Esquerda.
Lula
vai tomar posse no domingo, dia 1º. Como pode isto acontecer? Quem deixou isto
acontecer? Por que a Direita não se impôs? Por que os gritos de “golpe” foram
mais fortes e predominantes do que a luta da Direita? Por que a Direita não
impôs sua vontade de apurar irregularidades, que todos sabemos que há, da urna
eletrônica? Então deixemos pairar para a sempre sobre nós a suspeita de uma
eleição nula sem declaração de nulidade.
SOS
a quem?
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