A
maracutaia voltou. O chefe da quadrilha ainda não assumiu e já assalta os
cofres do Tesouro, e os nossos bolsos, com invejável desenvoltura. Parece estar
danado pelos anos perdidos e quer recuperar o que deixou de devorar.
Conta
com o apoio descarado dos congressistas que no apagar das luzes de sua
legislatura, sem qualquer resquício de Ética, aprovam o endividamento do Estado
para anos que ainda não chegaram.
Os maiores
ladrões da república voltam como se nada tivesse acontecido. As múmias ocultas sedentas de poder, também, mas nem
todas se sentem confortáveis. Armínio Fraga confessou estar com medo. Tasso
Jereissati, que apoiou Lula no segundo turno, chamou-o, ainda que indiretamente,
de burro. Faz um “L”, Armínio. Faz um “L”, Jereissati.
A
maioria dos capachos lulistas está satisfeita e orgulhosa. Há muitos
ministérios a criar para aboletar a companheirada. A gente paga!
Nossos
congressistas são volúveis e aéticos e se sentem miseravelmente atraídos por
uma coisa chamada “mensalão”, introduzida no Brasil por FHC e aprimorada por
Lula. Isto explica a boa vontade parlamentar de votar uma PEC de afogadilho,
castrando prazos de dois dias para duas horas e aglutinando duas PECs para
acelerar a maracutaia.
A PEC,
Proposta de Emenda Constitucional, nasceu para conservar a essência original da
Constituição, para defendê-la de casuísmos e de mudanças levianas, para
preservá-la de políticos mal intencionados, mas deteriorou-se rapidamente pela
ação entre amigos do lulismo.
Além
disto, na calada da noite, a Câmara aprovou alteração na Lei das Estatais, reduzindo
de três anos para 30 dias a quarentena que dirigentes partidários e
parlamentares devem observar para assumir a direção em estatais ou agências
reguladoras. A regra visa livrar tais empresas da politicagem danosa de
políticos fisiológicos como Mercadante e assemelhados. A medida está no Senado
e se for aprovada abrirá as porteiras do Brasil para a escumalha lulista.
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