sábado, 17 de dezembro de 2022

A MARACUTAIA VOLTOU

 


A maracutaia voltou. O chefe da quadrilha ainda não assumiu e já assalta os cofres do Tesouro, e os nossos bolsos, com invejável desenvoltura. Parece estar danado pelos anos perdidos e quer recuperar o que deixou de devorar.

Conta com o apoio descarado dos congressistas que no apagar das luzes de sua legislatura, sem qualquer resquício de Ética, aprovam o endividamento do Estado para anos que ainda não chegaram.

Os maiores ladrões da república voltam como se nada tivesse acontecido. As múmias ocultas sedentas de poder, também, mas nem todas se sentem confortáveis. Armínio Fraga confessou estar com medo. Tasso Jereissati, que apoiou Lula no segundo turno, chamou-o, ainda que indiretamente, de burro. Faz um “L”, Armínio. Faz um “L”, Jereissati.

A maioria dos capachos lulistas está satisfeita e orgulhosa. Há muitos ministérios a criar para aboletar a companheirada. A gente paga!

Nossos congressistas são volúveis e aéticos e se sentem miseravelmente atraídos por uma coisa chamada “mensalão”, introduzida no Brasil por FHC e aprimorada por Lula. Isto explica a boa vontade parlamentar de votar uma PEC de afogadilho, castrando prazos de dois dias para duas horas e aglutinando duas PECs para acelerar a maracutaia.

A PEC, Proposta de Emenda Constitucional, nasceu para conservar a essência original da Constituição, para defendê-la de casuísmos e de mudanças levianas, para preservá-la de políticos mal intencionados, mas deteriorou-se rapidamente pela ação entre amigos do lulismo.

Além disto, na calada da noite, a Câmara aprovou alteração na Lei das Estatais, reduzindo de três anos para 30 dias a quarentena que dirigentes partidários e parlamentares devem observar para assumir a direção em estatais ou agências reguladoras. A regra visa livrar tais empresas da politicagem danosa de políticos fisiológicos como Mercadante e assemelhados. A medida está no Senado e se for aprovada abrirá as porteiras do Brasil para a escumalha lulista.

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